Fórum: Obras devem ser retomadas entre fevereiro e março

Paralisadas desde 2014, as obras de construção do Fórum de Candelária, na rua Amândio Silva, no bairro Rincão Comprido, devem ser retomadas entre a segunda quinzena de fevereiro e o início de março, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS). Em nota, a assessoria informou que o contrato com a empresa 5S Arquitetura e Design LTDA foi rescindido em 2014 devido a atraso injustificado na execução do contrato, na lentidão de execução do serviço, além de falhas de execução. Com isso, em 2015 foi realizada licitação para a continuidade do trabalho, porém só houve uma empresa participante, que orçou a obra em um valor superior, sendo, então, desclassificada. Com isso, o projeto foi revisado em 2016, e, no ano passado, foi realizada uma nova licitação em dezembro, na qual a vencedora foi a empresa Termsul Engenharia e Serviços LTDA. O valor contratado com a empresa será de R$ 6.914.939,95 e o prazo para execução total do serviço é de 420 dias. Ainda segundo a assessoria, o prédio será construído à base de concreto armado, com painéis de vidro na fachada, tendo uma área total de 1.457 metros quadrados divididos em três pavimentos, acessibilidade para deficientes com elevador e banheiros adaptados e características sustentáveis, seguindo a tendência ecológica com um diferencial na última laje, que terá cobertura de grama. A parte construída em conformidade com o projeto antigo será mantido pela nova empresa contratada. O que foi executado em desacordo será desmontado e refeito. A nova sede do Fórum será custeada integralmente com recursos do Fundo de Reaparelhamento do Poder Judiciário (FRPJ). Atualmente, embora a assessoria não confirme, a estrutura apresenta visíveis sinais de abandono e um contêiner originalmente instalado para servir como alojamento vem sendo frequentado por usuários de drogas e moradores de rua. 
Segundo o juiz titular da unidade do Fórum de Candelária, Celso Roberto Mernak Fialho Fagundes, o imóvel será mais adequado aos serviços da justiça, tendo em vista a defasagem do atual, e oferecerá mais acessibilidade ao público em geral. “Fico na torcida para que as obras saiam do papel. O prédio atual está bastante defasado em todos os setores, e a falta de acessibilidade é um grande problema. Por se tratar de um prédio antigo, é inviável que possamos realizar qualquer obra de restauração por questões de segurança. Por isso, essa estrutura moderna traria mais acessibilidade à população e também geraria uma economia”, salientou. Ainda conforme o juiz, mesmo com a nova sede, a comarca de Candelária continuará contando com apenas uma Vara, ao menos pelos próximos cinco anos. 
SAIBA MAIS – O terreno de cerca de 1500 metros quadrados localizado ao lado da creche Dona Tereza, no Rincão Comprido, foi doado em pela Prefeitura de Candelária, em 2012, na gestão de Lauro Mainardi. O interesse da comarca de Candelária em ter um prédio que oferecesse melhores condições de serviços partiu do juiz Gérson Martins da Silva, em meados de 2008, antes de transferir-se para a comarca de Garibaldi.