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Afubra mantm mesmas taxas e contribuies do Sistema Mutualista
Os associados da Associação dos Fumicultores do Brasil –Afubra – mantiveram os mesmos valores dos benefícios e das taxas do sistema mutualista praticados na safra passada. Com isso, as faixas de inscrição no auxílio danos em lavouras permanecem situadas entre 2,7% e 4,5%. A deliberação ocorreu durante a Assembleia Geral Ordinária da entidade, ocorrida sábado, 11, no auditório do Colégio Dom Alberto, em Santa Cruz do Sul. Para o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, a manutenção dos índices praticados no período anterior, proposto pela diretoria e conselhos da entidade, segue o objetivo de assistir os produtores de tabaco. “O sistema mutualista é visto como o apoio fundamental e imprescindível nos momentos de ocorrência de intempéries para quem cultiva tabaco”, sintetiza.
COMO FICOU – Com a deliberação, válida para a safra 2009/10, o percentual de contribuição para inscrição das lavouras de tabaco se mantém em 4,5% para o auxílio sobre danos provocados pelo granizo. Para quem têm direito às bonificações de 10%, 20%, 30% e 40%, os índices continuam em 4,1%, 3,6%, 3,2% e 2,7%, respectivamente. O bônus é concedido aos produtores que efetuam inscrição de forma ininterrupta e sem registro de prejuízos indenizáveis, seguindo períodos pré-determinados. Também permanecem iguais as contribuições que incidem sobre os auxílios para reconstrução de estufa e funeral.
A assembleia também definiu novas regras ao sistema. Uma delas cria o BO1 Mutual, indicador que vai corrigir os auxílios e contribuições a partir de 1º de novembro de cada ano. Segundo Werner, o indexador permitirá pagamentos mais coerentes aos associados, cujo valor será obtido por meio do preço do BO1 da tabela oficial da safra anterior, acrescido da variação do custo de produção da nova safra.
Uma outra proposição acatada se refere ao aumento do peso do pé de tabaco, que passa de 60 para 66 gramas. Atualmente, explica o presidente, com 60 gramas, o produtor que planta 30 mil pés, tem direito a 1.800 quilos de auxílio. “Com a nova sistemática, terá direito a 1.980 quilos”, diz.
Lavouras atingidas por enchentes também passam a se beneficiar das regras do sistema mutualista. A partir da safra 2009/10, a Afubra concederá abatimento sobre o valor da contribuição incidente sobre as plantas perdidas. A regra não se aplica, no entanto, às lavouras cuja colheita já tenha sido iniciada ou se atingidas por transbordamento de açudes e represas.
RELATÓRIO – A apresentação do relatório do último exercício também integrou a pauta da reunião. Conforme Benício Werner, os auxílios pagos pelo sistema mutualista no último período somaram R$ 86 milhões, decorrentes dos 40.387 atendimentos realizados pelos técnicos da entidade. Já o número de lavouras atingidas por granizo chegou a 34.643.
Os resultados da safra, embora ainda estimados, apontam ganhos para o produtor. Para quem cultivou a variedade virgínia, o preço médio obtido é de R$ 6,11/kg do produto, o que resulta em uma lucratividade de 24,44%. Para fumos burley, o preço médio se situa em R$ 5,11/kg, o que representa uma lucratividade de 13,56%.
COMO FICOU – Com a deliberação, válida para a safra 2009/10, o percentual de contribuição para inscrição das lavouras de tabaco se mantém em 4,5% para o auxílio sobre danos provocados pelo granizo. Para quem têm direito às bonificações de 10%, 20%, 30% e 40%, os índices continuam em 4,1%, 3,6%, 3,2% e 2,7%, respectivamente. O bônus é concedido aos produtores que efetuam inscrição de forma ininterrupta e sem registro de prejuízos indenizáveis, seguindo períodos pré-determinados. Também permanecem iguais as contribuições que incidem sobre os auxílios para reconstrução de estufa e funeral.
A assembleia também definiu novas regras ao sistema. Uma delas cria o BO1 Mutual, indicador que vai corrigir os auxílios e contribuições a partir de 1º de novembro de cada ano. Segundo Werner, o indexador permitirá pagamentos mais coerentes aos associados, cujo valor será obtido por meio do preço do BO1 da tabela oficial da safra anterior, acrescido da variação do custo de produção da nova safra.
Uma outra proposição acatada se refere ao aumento do peso do pé de tabaco, que passa de 60 para 66 gramas. Atualmente, explica o presidente, com 60 gramas, o produtor que planta 30 mil pés, tem direito a 1.800 quilos de auxílio. “Com a nova sistemática, terá direito a 1.980 quilos”, diz.
Lavouras atingidas por enchentes também passam a se beneficiar das regras do sistema mutualista. A partir da safra 2009/10, a Afubra concederá abatimento sobre o valor da contribuição incidente sobre as plantas perdidas. A regra não se aplica, no entanto, às lavouras cuja colheita já tenha sido iniciada ou se atingidas por transbordamento de açudes e represas.
RELATÓRIO – A apresentação do relatório do último exercício também integrou a pauta da reunião. Conforme Benício Werner, os auxílios pagos pelo sistema mutualista no último período somaram R$ 86 milhões, decorrentes dos 40.387 atendimentos realizados pelos técnicos da entidade. Já o número de lavouras atingidas por granizo chegou a 34.643.
Os resultados da safra, embora ainda estimados, apontam ganhos para o produtor. Para quem cultivou a variedade virgínia, o preço médio obtido é de R$ 6,11/kg do produto, o que resulta em uma lucratividade de 24,44%. Para fumos burley, o preço médio se situa em R$ 5,11/kg, o que representa uma lucratividade de 13,56%.