Por:
Fsseis: pesquisa resulta em quatro novos achados
O objetivo era revisar alguns dos afloramentos já prospectados e visitar outros locais potencialmente fossilíferos que já tinham sido localizados pela equipe do Museu. Conforme o curador Carlos Nunes Rodrigues, a presença de vestígios de fósseis em alguns destes locais acenava para a possibilidade da descoberta de materiais mais completos. Segundo ele, o trabalho foi desenvolvido por durante três dias. Foram feitas escavações pela equipe local e por oito voluntários, que resultaram em pelo menos quatro achados.
Inicialmente foi encontrado um animal de porte médio, de aproximadamente um metro, que possuía ossos mais delicados e o esqueleto composto de várias peças. “Embora seja cedo para identificá-lo, não se descarta a hipótese de tratar-se de um dinossauro tanto pela forma e tamanho dos ossos quanto pelo tipo de rocha de onde foi retirado”, sinaliza Carlos. Depois foi achado parte de uma mandíbula com dentes, a qual foi identificada pela cientista Marina como sendo um pequeno cinodonte Brasilitherium riograndensis - animal com 12 centímetros de comprimento, cujas características o colocam no grupo-irmão dos mamíferos. Tais animais, de acordo com Carlos, são de grande importância científica, pois são encontrados apenas em Candelária e Faxinal do Soturno.
Já o terceiro achado foi de um animal pequeno. Entretanto, pelo fato de estar muito fragmentado, dificilmente poderá dar maiores informações quanto à sua classificação, com exceção dos dentes, encontrados em grande número. O quarto foi de uma pequena garra - a princípio uma descoberta inédita, mas esperada pelo fato de os pequenos animais ali encontrados terem o hábito de viver em tocas.
EXPOSIÇÃO - Pelo menos três desses achados devem ser expostos na mostra paleontológica que acontece durante a Expocande, em novembro. Já o fóssil maior teve que ser retirado em quatro blocos separados e poderá exigir mais tempo para a limpeza. O curador do Museu destaca que em setembro ou outubro deve retornar para Candelária o achado de nove crânios que foram localizados na região do Pinheiro. O material foi limpo, estudado e rendeu a apresentação de um trabalho no salão de Iniciação Científica da UFRGS. O fóssil encontrado na Sesmaria do Cerro, que já foi devidamente preparado no laboratório de Paleovertebrados da UFRGS, igualmente deverá ser trazido para o Museu Municipal, onde ficará em exposição. O achado é de um rincossauro - animal herbívoro de aproximadamente 300 quilos.
AGRADECIMENTO - A equipe do Museu Municipal agradece a dedicação demonstrada pela equipe da UFRGS no trabalho feito em Candelária. “Os pesquisadores e estudantes vieram a campo em período de férias, nos dias de maior frio do ano, para trabalhar desde as primeiras horas da manhã, em meio à geada, numa atividade que exige, por um lado, muita atenção e acuidade visual e, por outro, muita resistência física para o manejo de marretas e cinzéis ao longo de várias horas”, destaca o curador Carlos.
Inicialmente foi encontrado um animal de porte médio, de aproximadamente um metro, que possuía ossos mais delicados e o esqueleto composto de várias peças. “Embora seja cedo para identificá-lo, não se descarta a hipótese de tratar-se de um dinossauro tanto pela forma e tamanho dos ossos quanto pelo tipo de rocha de onde foi retirado”, sinaliza Carlos. Depois foi achado parte de uma mandíbula com dentes, a qual foi identificada pela cientista Marina como sendo um pequeno cinodonte Brasilitherium riograndensis - animal com 12 centímetros de comprimento, cujas características o colocam no grupo-irmão dos mamíferos. Tais animais, de acordo com Carlos, são de grande importância científica, pois são encontrados apenas em Candelária e Faxinal do Soturno.
Já o terceiro achado foi de um animal pequeno. Entretanto, pelo fato de estar muito fragmentado, dificilmente poderá dar maiores informações quanto à sua classificação, com exceção dos dentes, encontrados em grande número. O quarto foi de uma pequena garra - a princípio uma descoberta inédita, mas esperada pelo fato de os pequenos animais ali encontrados terem o hábito de viver em tocas.
EXPOSIÇÃO - Pelo menos três desses achados devem ser expostos na mostra paleontológica que acontece durante a Expocande, em novembro. Já o fóssil maior teve que ser retirado em quatro blocos separados e poderá exigir mais tempo para a limpeza. O curador do Museu destaca que em setembro ou outubro deve retornar para Candelária o achado de nove crânios que foram localizados na região do Pinheiro. O material foi limpo, estudado e rendeu a apresentação de um trabalho no salão de Iniciação Científica da UFRGS. O fóssil encontrado na Sesmaria do Cerro, que já foi devidamente preparado no laboratório de Paleovertebrados da UFRGS, igualmente deverá ser trazido para o Museu Municipal, onde ficará em exposição. O achado é de um rincossauro - animal herbívoro de aproximadamente 300 quilos.
AGRADECIMENTO - A equipe do Museu Municipal agradece a dedicação demonstrada pela equipe da UFRGS no trabalho feito em Candelária. “Os pesquisadores e estudantes vieram a campo em período de férias, nos dias de maior frio do ano, para trabalhar desde as primeiras horas da manhã, em meio à geada, numa atividade que exige, por um lado, muita atenção e acuidade visual e, por outro, muita resistência física para o manejo de marretas e cinzéis ao longo de várias horas”, destaca o curador Carlos.