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Confirmado: gripe A vitimou candelariense
O resultado dos exames feitos pelo candelariense José Roberto Schilling, de 48 anos, deu positivo para o vírus H1N1, causador da Influenza A, popularmente conhecida como gripe suína. Ele morreu no último dia 5, após ficar internado por um período de aproximadamente 10 dias no Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul. De acordo com a Coordenadoria Regional de Saúde, até o momento foram confirmados outros dois casos de gripe A na região - em Santa Cruz e Venâncio Aires, porém sem chegar a óbito. Até a tarde de ontem, a CRS tinha um registro de 500 notificações de suspeita para a nova gripe na sua região de abrangência.
Na edição desta terça, 11, a Folha publicou algumas informações repassadas por Ivan Noé Schilling, irmão de José Roberto, e que retificaram a veiculação de notícias infundadas. Naquela ocasião ele explicou que José Roberto havia consultado com um Pneumologista, dia 23, em Santa Cruz do Sul, e que teria recebido medicação para se tratar em casa sob orientação médica. Disse ainda que na madrugada do dia 26 de julho o irmão teve que ser levado ao Hospital Ana Nery, já em estado grave, onde permaneceu internado até o dia 5, quando veio a falecer.
Embora o candelariense tivesse feito o exame para confirmar a possível contaminação pelo H1N1 no fim de julho, os resultados foram divulgados somente ontem, quase 15 dias depois, pelo laboratório da Fiocruz, do Rio de Janeiro. A partir de agora, estes exames também serão feitos pelo Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul - Lacen - com sede em Porto Alegre. A confirmação da primeira morte por gripe A em Candelária foi recebida pelo secretário de Saúde, Aristides Feistler. Ele garantiu que isto não muda a prática adotada até então e salientou que os cuidados de prevenção igualmente permanecem os mesmos.
TRATAMENTO - Em entrevista à reportagem da Folha, a enfermeira Beanir Lara, da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), afirmou ontem que todos os hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) têm condições de atender aos pacientes com suspeita de contaminação pelo H1N1. “A partir de agora todas as pessoas que apresentarem doença respiratória aguda já recebem uma atenção especial”, destaca. Aí se incluem os casos de pneumonia, bronquite, enfisema e asma. “Qualquer doença pulmonar obstrutiva crônica é tratada com cuidado”, acrescenta.
Conforme ela, praticamente todos os municípios já dispõem da medicação para fornecer aos pacientes. Nas últimas três semanas, de acordo com a CRS, pelo menos cinco mil comprimidos do Tamiflu (medicação utilizada contra o H1N1) teriam sido fornecidos às secretarias municipais de saúde da região.
Na edição desta terça, 11, a Folha publicou algumas informações repassadas por Ivan Noé Schilling, irmão de José Roberto, e que retificaram a veiculação de notícias infundadas. Naquela ocasião ele explicou que José Roberto havia consultado com um Pneumologista, dia 23, em Santa Cruz do Sul, e que teria recebido medicação para se tratar em casa sob orientação médica. Disse ainda que na madrugada do dia 26 de julho o irmão teve que ser levado ao Hospital Ana Nery, já em estado grave, onde permaneceu internado até o dia 5, quando veio a falecer.
Embora o candelariense tivesse feito o exame para confirmar a possível contaminação pelo H1N1 no fim de julho, os resultados foram divulgados somente ontem, quase 15 dias depois, pelo laboratório da Fiocruz, do Rio de Janeiro. A partir de agora, estes exames também serão feitos pelo Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul - Lacen - com sede em Porto Alegre. A confirmação da primeira morte por gripe A em Candelária foi recebida pelo secretário de Saúde, Aristides Feistler. Ele garantiu que isto não muda a prática adotada até então e salientou que os cuidados de prevenção igualmente permanecem os mesmos.
TRATAMENTO - Em entrevista à reportagem da Folha, a enfermeira Beanir Lara, da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), afirmou ontem que todos os hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) têm condições de atender aos pacientes com suspeita de contaminação pelo H1N1. “A partir de agora todas as pessoas que apresentarem doença respiratória aguda já recebem uma atenção especial”, destaca. Aí se incluem os casos de pneumonia, bronquite, enfisema e asma. “Qualquer doença pulmonar obstrutiva crônica é tratada com cuidado”, acrescenta.
Conforme ela, praticamente todos os municípios já dispõem da medicação para fornecer aos pacientes. Nas últimas três semanas, de acordo com a CRS, pelo menos cinco mil comprimidos do Tamiflu (medicação utilizada contra o H1N1) teriam sido fornecidos às secretarias municipais de saúde da região.