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Medalha milagrosa
Medalhas e coroas normalmente são consequências de uma conquista e não a causa.
Surpreendeu-me ver que muitos cristãos receberam em suas casas uma medalha chamada milagrosa. Junto com a medalha veio uma carta explicando sobre os poderes do amuleto, além de um boleto sugerindo doações.
Questiono esse procedimento. Trata-se de uma prática supersticiosa. Faz com que a pessoa creia e deposite a sua fé em um objeto. Desvia o foco de Deus, o nosso Senhor e Criador, e focaliza uma medalha feita por mãos humanas. Parece-me muito mais um meio de ganhar dinheiro do que de abençoar e agraciar o povo.
Olhando para a Idade Média, lembramos que a Igreja guardava as chamadas relíquias. No entanto, não guardavam como simples tesouro histórico, antes faziam uso destes artefatos, que supostamente haviam pertencido aos santos ou ao próprio Senhor Jesus, para abusar da fé do povo e encher os cofres. Nesse contexto surgiram as indulgências, onde os cristãos pagavam para livrar a alma de alguém do purgatório. Cada benção tinha o seu preço. O amor e a misericórdia de Deus passaram a ser vendidos.
Quanta atrocidade se fez, não em honra e glória ao Deus Triúno, mas em nome do Deus Cifrão, em nome das Riquezas e Glórias humanas.
Mas isso não é coisa que existiu apenas na Idade Média, isso remonta a Idade das Pedras e chega com toda força ao Mundo Contemporâneo e Pós-Moderno. Ultrapassa os limites da Igreja Católica, irrompe pela Luterana, perpassa a Igreja Evangélica, Pentecostal, Neopentecostal e torna-se tema de discursos da Igreja Universal do Reino de Deus. Afirma-se que Deus tem bênçãos sem medida, mas que exige ofertas generosas. Quanta mentira e quanto abuso!
No entanto, o que dizer de tudo isso? Digo-lhes, que ai daquele que usa em vão o nome de Deus para angariar fundos, ai daquele que usa o nome de Deus para enriquecer. Como diz a Bíblia em 1 Tm 6.5b: “Essa gente pensa que a religião é um meio de enriquecer”. Esqueceram do conselho de que: “O Amor ao dinheiro é uma fonte de todo tipo de males.” (1 Tm 6.10) Isso também vale para os políticos, que extrapolam nas extravagâncias, que gastam tempo e riquezas do povo para promover o próprio nome, trabalham para tentar limpar os nomes sujos pela lama das falcatruas.
A Bíblia fala de uma medalha, ou melhor, de uma coroa que será dada para aquele que permanecer fiel a Deus e somente a Deus (Ap 2.10). A coroa da Vida Eterna é um gracioso presente comprado não com ouro ou prata, reais ou dólares (1 Pe 1.18), mas com o santo e precioso sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus. Diz a Bíblia: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9).
Nossas ofertas e caridades devem ser dados com generosidade e coração puro, para alimentar os famintos com o pão de cada dia e para alimentar as almas com a Palavra de Deus, o Pão da Vida, o doce Evangelho do seu Amor, do Perdão “gratuito” em Jesus. Isso e somente isso.
Pastor Ismar Pinz
Surpreendeu-me ver que muitos cristãos receberam em suas casas uma medalha chamada milagrosa. Junto com a medalha veio uma carta explicando sobre os poderes do amuleto, além de um boleto sugerindo doações.
Questiono esse procedimento. Trata-se de uma prática supersticiosa. Faz com que a pessoa creia e deposite a sua fé em um objeto. Desvia o foco de Deus, o nosso Senhor e Criador, e focaliza uma medalha feita por mãos humanas. Parece-me muito mais um meio de ganhar dinheiro do que de abençoar e agraciar o povo.
Olhando para a Idade Média, lembramos que a Igreja guardava as chamadas relíquias. No entanto, não guardavam como simples tesouro histórico, antes faziam uso destes artefatos, que supostamente haviam pertencido aos santos ou ao próprio Senhor Jesus, para abusar da fé do povo e encher os cofres. Nesse contexto surgiram as indulgências, onde os cristãos pagavam para livrar a alma de alguém do purgatório. Cada benção tinha o seu preço. O amor e a misericórdia de Deus passaram a ser vendidos.
Quanta atrocidade se fez, não em honra e glória ao Deus Triúno, mas em nome do Deus Cifrão, em nome das Riquezas e Glórias humanas.
Mas isso não é coisa que existiu apenas na Idade Média, isso remonta a Idade das Pedras e chega com toda força ao Mundo Contemporâneo e Pós-Moderno. Ultrapassa os limites da Igreja Católica, irrompe pela Luterana, perpassa a Igreja Evangélica, Pentecostal, Neopentecostal e torna-se tema de discursos da Igreja Universal do Reino de Deus. Afirma-se que Deus tem bênçãos sem medida, mas que exige ofertas generosas. Quanta mentira e quanto abuso!
No entanto, o que dizer de tudo isso? Digo-lhes, que ai daquele que usa em vão o nome de Deus para angariar fundos, ai daquele que usa o nome de Deus para enriquecer. Como diz a Bíblia em 1 Tm 6.5b: “Essa gente pensa que a religião é um meio de enriquecer”. Esqueceram do conselho de que: “O Amor ao dinheiro é uma fonte de todo tipo de males.” (1 Tm 6.10) Isso também vale para os políticos, que extrapolam nas extravagâncias, que gastam tempo e riquezas do povo para promover o próprio nome, trabalham para tentar limpar os nomes sujos pela lama das falcatruas.
A Bíblia fala de uma medalha, ou melhor, de uma coroa que será dada para aquele que permanecer fiel a Deus e somente a Deus (Ap 2.10). A coroa da Vida Eterna é um gracioso presente comprado não com ouro ou prata, reais ou dólares (1 Pe 1.18), mas com o santo e precioso sangue de nosso Senhor e Salvador Jesus. Diz a Bíblia: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9).
Nossas ofertas e caridades devem ser dados com generosidade e coração puro, para alimentar os famintos com o pão de cada dia e para alimentar as almas com a Palavra de Deus, o Pão da Vida, o doce Evangelho do seu Amor, do Perdão “gratuito” em Jesus. Isso e somente isso.
Pastor Ismar Pinz