Hospital: renegocia��o suspende segundo leil�o do im�vel

A renegocia��o de d�vidas trabalhistas entre o Hospital Candel�ria e seus credores surtiu efeitos positivos e resultou no cancelamento do leil�o do pr�dio e terreno da Casa de Sa�de candelariense, previsto para ocorrer na quarta-feira, em Santa Cruz do Sul. O esfor�o da diretoria na Justi�a garantiu a renegocia��o das d�vidas trabalhistas junto aos credores, ex-empregados da institui��o que moveram a��es entre os anos de 2004 e 2006. No primeiro leil�o, no �ltimo dia 12, n�o houve interessados na aquisi��o do im�vel, avaliado em R$ 2,5 milh�es, mas que poderia ser arrematado pelo lance m�nimo de R$ 1,5 milh�o. O im�vel foi penhorado por determina��o da 2� Vara Trabalhista de Santa Cruz do Sul. Em entrevista � reportagem da Folha na �ltima ter�a-feira, o presidente S�rgio Diehl tinha convic��o de que tudo daria certo, o que acabou se confirmando na tarde de ter�a-feira, com o cancelamento do leil�o. OUTRO - Agora, o Hospital luta para impedir tamb�m o segundo leil�o de equipamentos penhorados pela Justi�a decorrente de a��o movida pela Caixa Econ�mica Federal. O primeiro leil�o foi realizado pelo leiloeiro oficial S�rgio Scholante no dia 20 e n�o teve arrematantes. O segundo leil�o, previsto para ocorrer no dia 3 de setembro, estava confirmado at� o fechamento desta edi��o, e se isso ocorrer ser� realizado no F�rum de Candel�ria. Entre os objetos, est� um aparelho de videolaparoscopia avaliado em R$ 75 mil, mas que pode ser arrematado por R$ 45 mil. SUS - Em mat�ria divulgada pelo jornal Gazeta do Sul na ter�a-feira, a administradora Ladi Loewe de Oliveira esclareceu que os apertos financeiros da institui��o n�o s�o problema recente. "Desde 1994, quando a tabela do SUS foi transformada em Unidade Real de Valor (URV), a convers�o representou uma defasagem de 9,56% sobre a mesma tabela", disse � reportagem. Entre agosto de 1999 e setembro de 2000, conforme Ladi, o hospital chegou a atender 700 pacientes pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS), com laudos autorizados. A administradora afirma que o governo federal ainda n�o pagou pelos servi�os. Em contato com a administradora na quarta-feira, Ladi n�o quis fornecer outros detalhes em rela��o ao processo e nem informar quem � o advogado que assiste ao Hospital nas a��es movidas na Justi�a. Hoje trabalham na Sociedade Beneficente Hospital Candel�ria 92 funcion�rios. 16 m�dicos aut�nomos formam o corpo cl�nico e 14 que atendem no Pronto Atendimento de Urg�ncia e Emerg�ncia. O hospital oferece os servi�os b�sicos de sa�de, com equipe m�dica e cir�rgica, e tamb�m de psiquiatria e sa�de mental. Para este �ltimo, que trata de pacientes com alguma depend�ncia qu�mica, a casa disp�e de 38 leitos, 25 deles pelo SUS. O estabelecimento se tornou refer�ncia na regi�o, ao ser o primeiro a oferecer o tratamento para a recupera��o dos dependentes qu�micos. (Com informa��es da Gazeta do Sul)