Tradicionalismo n�o tem idade

At� este domingo, 20, as depend�ncias do Sentinela v�o receber ga�chos que ainda preservam a tradi��o. S�o homens e mulheres, das mais distintas idades. Em comum: o orgulho pela hist�ria do Rio Grande do Sul, pelo ideal Farroupilha. �, portanto, a prova de que Candel�ria possui "um povo que tem virtude". Assim como nos �ltimos anos, as comemora��es foram abertas com o acendimento da Chama Crioula. Desta vez, a centelha foi trazida de Cruz Alta pelo grupo de cavaleiros do CTG. Eles, na verdade, s�o refer�ncia para aqueles que participam das comemora��es da Semana Farroupilha. Representam o esfor�o em manter vivo o culto ao tradicionalismo. Prova disso s�o as centenas de quil�metros percorridos a cavalo, abaixo de chuva ou de sol. Depois de iniciada, a programa��o prosseguiu com fandango, rodas de chimarr�o, rondas, m�sica ao vivo, missa crioula e apresenta��o de invernadas. Tudo isso acompanhado do que os ga�chos t�m de melhor: o churrasco. Mas se engana quem acredita que tamanha dedica��o ou gosto pelo ambiente gaud�rio se observa s� nos dias que antecedem o 20 de Setembro. H� muita gente envolvida para manter e difundir os ideais ga�chos. A equipe de patronagem do Sentinela, bem como das invernadas art�sticas e campeiras (monitores e participantes), est� diretamente ligada ao CTG. Isto porque muitos de seus afazeres envolvem a organiza��o de apresenta��es, ensaios e atividades, entre outros, em Candel�ria e munic�pios vizinhos. As invernadas art�sticas, por exemplo, seguidamente recebem convite para mostrar seu trabalho em outras cidades. O empenho para fortalecer o esp�rito ga�cho tamb�m se estende �queles que dedicam seu tempo na tentativa de aprender alguns passos da dan�a tradicionalista. Atualmente, o CTG possui os grupos pr�-mirim, mirim, juvenil, adulto e xir�. Este �ltimo � formado por pessoas de 33 a 70 anos, o que comprova que tradicionalismo n�o tem idade. Conforme os monitores Denise Figueir� Menezes e Tiago Krebs, o xir� foi formado em 2006, tendo como base pais ou pessoas que acompanhavam os ensaios do grupo adulto. "S�o seis casais. Todos trabalhavam no CTG e descobriram a dan�a como uma terapia. Os ensaios acontecem todos os domingos � noite. Outras pessoas ainda podem participar", adianta Denise. Ontem, eles se apresentaram no Sentinela e mostraram o talento dan�ando chimarrita, quatro passi e rilo.