Desbarrancamento na Rebentona volta a preocupar

Estradas, bueiros, pontes e pontilh�es sofreram avarias parciais e totais. Tamb�m foram contabilizadas perdas em algumas lavouras de fumo em consequ�ncia da enchente. O prefeito Lauro Mainardi disse ontem que a secretaria municipal de Obras priorizou em suas tarefas emergenciais o restabelecimento no tr�nsito de algumas localidades, entre as quais citou o Corredor dos Gomes, a Costa do Rio e a Linha Bernardino. Para a pr�xima semana, caso o tempo permita, a Rebentona ir� merecer uma aten��o especial, tendo em vista que o antigo problema de desbarrancamento do rio voltou a preocupar. O assoreamento da margem amea�a a estrada em dois locais: o primeiro mais pr�ximo � entrada e o outro nas imedia��es da propriedade de Danilo Schroeder. O chefe do Executivo municipal salienta que a prefeitura consegue apenas executar a��es paliativas nestes casos de desbarrancamento na Rebentona. Por isso, conforme ele, ocorrem as reincid�ncias frequentes, como esta. Uma solu��o mais duradoura seria uma conten��o nos moldes da executada na Linha do Rio. "Mas isso s� com recursos do Estado ou da Uni�o", completa, lembrando tratar-se de uma obra de vulto, totalmente fora da realidade do munc�pio. Paralelo a esta situa��o, a prefeitura est� providenciando um levantamento fotogr�fico e de dados a respeito dos danos causados pelas chuvas mais recentes para encaminhar � Defesa Civil. O mesmo material ser� usado para gestionar ajuda junto a �rg�os federais. Lauro estima que os preju�zos alcancem cerca de R$ 200 mil. Conforme enfatiza, essas perdas assumem uma propor��o mais grave diante das dificuldades financeiras do munic�pio. "Situa��o que � comum � grande maioria das cidades", acrescentou o prefeito que participou ontem � tarde de uma reuni�o da Amvarp em Sinimbu, em meio � abertura da Exposin. O encontro contou com a participa��o do presidente da CNM (Confedera��o Nacional de Munic�pios), Paulo Zi-ulkoski, que em sua palestra abordou justamente as dificuldades vivenciadas pelos munic�pios, para as quais ainda n�o vislumbra nenhuma luz no final do t�nel.