Pronto-atendimento n�o ser� interrompido

Um desacerto financeiro estava originando o impasse que amea�ava um importante servi�o na �rea da sa�de em Candel�ria. A presta��o de atendimento m�dico, ambulatorial e hospitalar � clientela do SUS por 24 horas durante todos os dias da semana � regulamentada atrav�s de um conv�nio celebrado entre a prefeitura e a Sociedade Beneficente Hospital Candel�ria. Atrav�s do conv�nio, a prefeitura repassava um total de R$ 64 mil para o servi�o, recursos divididos entre os profissionais da �rea m�dica envolvidos e o hospital. O compromisso entre as partes tinha como prazo final o dia 31 de janeiro do corrente ano. Nas negocia��es realizadas para renovar o conv�nio, os m�dicos anunciaram que n�o aceitariam mant�-lo nas mesmas condi��es. Na proposta encaminhada ao Executivo municipal, o valor de R$ 64 mil subiria para R$ 77.400,00, um aumento de quase 21%. A prefeitura n�o concordou com a pedida, abrindo caminho para um impasse. No programa da prefeitura transmitido no �ltimo s�bado, 30, o prefeito Lauro Mainardi, justificou a posi��o da administra��o, argumentando que a conjuntura atual n�o permite um aumento t�o expressivo na presta��o do servi�o. Neste sentido, lembrou da crise financeira das prefeituras em 2009, cujos efeitos ainda s�o sentidos nesse ano, e os ainda incalcul�veis preju�zos causados pela enchente de 4 de janeiro. Mesmo assim, destacou que em 2005, a prefeitura repassava em torno de R$ 22 mil ao hospital, enquanto que em 2009 a destina��o chegou a R$ 64 mil, um aumento superior a 190%. A proposta apresentada pelo hospital tamb�m foi rejeitada pelo Conselho Municipal de Sa�de. A quest�o evoluiu positivamente ontem. A prefeitura apresentou uma contraproposta aumentando o repasse de R$ 64 mil para R$ 69 mil. Tal oferta recebeu sinal verde do Conselho Municipal de Sa�de. Conforme informou na tarde de ontem o secret�rio municipal de Sa�de, Aristides Feistler, o diretor administrativo do Hospital, Paulo Kirst, comunicou que a contraproposta foi aceita. Resta formalizar o novo conv�nio, que ir� valer a partir do dia 1� de fevereiro. Diante disso, o secret�rio Feistler afirma que a presta��o do servi�o n�o chegou a ser interrompida. A distribui��o dos recursos Pela proposta acertada entre as partes, a prefeitura ir� repassar ao hospital a import�ncia mensal de R$ 69 mil, a ser destinada para as seguintes finalidades: � R$ 15.000,00 - para todo e qualquer atendimento a n�vel ambulatorial, conforme orienta��o e conduta m�dica; � R$ 25.200,00 - para o hospital prestar o servi�o de plant�o cl�nico; � R$ 10.000,00 - para o hospital manter o servi�o de plant�o de sobreaviso pedi�trico; � R$ 10.000,00 - para o hospital manter o sevi�o de plant�o de sobreaviso obst�trico; � R$ 5.000,00 - para o hospital manter o servi�o de plant�o de sobreaviso m�dico-anestesista; � R$ 1.800,00 - para auxiliar no custeio de consulta m�dica nas cl�nicas b�sicas, realizadas na unidade b�sica central; � R$ 1.000,00 - para auxiliar no pagamento de sobreaviso de laborat�rio de an�lises cl�nicas; � R$ 1.000,00 - para o coordenador do plant�o cl�nico.