Alerta m�ximo contra a dengue

Em Candel�ria a secretaria de Sa�de reuniu agentes comunit�rios, da Vigil�ncia Sanit�ria e das Estrat�gias de Sa�de da Fam�lia (ESF�s), no s�bado, 6, para fazer um chamamento � comunidade. Foram distribu�dos cartazes e folders com orienta��es b�sicas de como eliminar os focos de prolifera��o do Aedes aegypti - transmissor da doen�a. Conforme o secret�rio Aristides Feistler, a dengue � um problema social e que precisa ser resolvido com a colabora��o de todos. "A popula��o tem que se conscientizar e ajudar. N�o adianta a secretaria fazer a sua parte se as pessoas n�o preservarem os p�tios limpos", disse. Em entrevista � Folha, ele adiantou que medidas simples, como limpar e tapar as caixas d� �gua, evitar �gua parada ou ac�mulo de lixo s�o eficazes no combate ao mosquito. Explicou, tamb�m, que nos pr�ximos dias ser�o refor�adas as a��es de conscientiza��o com a realiza��o de visitas domiciliares. At� o momento, Candel�ria n�o tem nenhum foco da doen�a. MONITORAMENTO - Paralelo a isso, a equipe da Vigil�ncia Sanit�ria est� fazendo o monitoramento de v�rios pontos estrat�gicos - borracharia, ferro-velho, oficina, cemit�rio. Ao todo, s�o 50 na cidade. Conforme o agente de campo Silas Rehbein, estes locais s�o visitados a cada 15 dias com o objetivo de verificar a poss�vel exist�ncia de focos. Al�m disso, foram instaladas cerca de 30 armadilhas - para capturar o mosquito -, que s�o vistoriadas uma vez por semana. "Fizemos a coleta das larvas e encaminhamos para an�lise laboratorial na 13� Coordenadoria Regional de Sa�de em Santa Cruz do Sul. A� se aponta se tem contamina��o ou n�o pelo v�rus da doen�a", destacou. Por enquanto, todas as an�lises foram negativas. N�MEROS - At� esta quarta, 10, a secretaria estadual da Sa�de tinha recebido a notifica��o de 1.865 casos da doen�a no Rio Grande do Sul - maioria deles em Iju� e Santa Rosa, no noroeste ga�cho. De acordo com a Organiza��o Mundial de Sa�de, anualmente mais de 10 milh�es de pessoas s�o infectadas pela dengue. A dengue pode se apresentar de v�rias formas (confira box). DEN�NCIAS - A comunidade pode ajudar no combate � doen�a fazendo den�ncias de locais ou situa��es de risco. Foi o que fez um morador da rua Benjamin Constant na manh� de ontem, 11. Ele contatou a reportagem da Folha para fazer um alerta a respeito de um dep�sito de pneus nas proximidades do arroio Laranjeiras. Estes, ali�s, s�o os paradouros preferidos do mosquito. A Vigil�ncia Sanit�ria foi informada do caso. Os agentes podem ser acionados pelo telefone 3743 3554. Sintomas > Na dengue cl�ssica, forma mais leve e semelhante � gripe, a pessoa infectada tem febre alta (39 a 40 graus), dores de cabe�a, cansa�o, dor muscular e nas articula��es, indisposi��o, enj�os, v�mitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal. Isto dura at� uma semana e inicia de uma hora para outra. > Na dengue hemorr�gica, forma mais grave, ocorre altera��es da coagula��o sangu�nea. No in�cio parece a cl�ssica, mas depois do terceiro ou quarto dia ocorrem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pele e nos �rg�os internos. Pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urin�rias, gastrointestinais ou uterinas. Se a doen�a n�o for tratada com rapidez, pode levar � morte. > J� a s�ndrome de choque da dengue se caracteriza por grande queda ou aus�ncia da press�o arterial. A pessoa infectada apresenta pulso quase impercept�vel, inquieta��o, palidez e perda de consci�ncia. Neste tipo de apresenta��o da doen�a pode haver complica��es, como altera��es neurol�gicas (del�rio, sonol�ncia, depress�o, coma, irritabilidade extrema, paralisias). Fonte: www.combateadengue.com.br Importante A dengue � transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A prolifera��o de casos acontece de forma r�pida porque quando o inseto pica algu�m infectado, se contamina e passa a doen�a adiante ao picar mais pessoas.