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Rincossauro reconstitudo no Museu Aristides Carlos Rodrigues
Na noite da ltima quarta-feira, 14, o museu municipal recebeu mais um reforo para se unir aos demais fsseis que ali j esto expostos. Uma equipe, liderada pelo professor doutor, Csar Leandro Schultz, coordenador do Instituto de Geocincias onde est situado o laboratrio de paleovertebrados da UFRGS, acompanhado dos estagirios Bruno Horn e Tomaz Melo, montaram de forma minuciosa, cerca de 40% do esqueleto de um Rincossauro. De acordo com o responsvel pelo Museu, Carlos Nunes Rodrigues, este animal viveu a cerca de 225 milhes de anos, na poca do perodo trissico. Os fsseis foram localizados h aproximadamente dois anos na localidade de Sesmaria do Pinhal. "Esta regio ainda possui uma riqueza paleontolgica de grande valor histrico. Estamos analisando os locais onde j foram encontrados fsseis, pois certamente existem vrios outros na regio", disse.
Na opinio do professor Csar, os restos do Rincossauro que foram encontrados indicam que o animal ficou exposto na natureza, prximo a um arroio, que acabou levando outras partes. O trabalho foi concludo ainda na noite de quarta-feira e os fsseis j esto expostos no museu municipal Aristides Carlos Rodrigues.
ESTUDOS - Acompanhando o professor Csar Schultz tambm estavam os estagirios porto-alegrenses Bruno Horn e Tomaz Melo. Alunos da UFRGS, ambos esto realizando o trabalho de concluso de seus respectivos cursos de graduao. Horn est cursando Geologia e Melo Cincias Biolgicas. Alm de trabalharem como estagirios no Instituto de Paleontologia da UFRGS, eles esto realizando juntos uma pesquisa sobre os fsseis vertebrados do perodo trissico. Horn conta que est estudando o processo de fossilizao dos dinossauros. "Meu estudo tentar descobrir como funciona o processo desde o osso que passa por uma transformao qumica at virar uma rocha", salienta. J Melo estuda a morfologia dos animais. "Meu trabalho tem por meta conhecer as espcies, as partes de um determinado animal". Os dois jovens estaro concluindo o curso no final deste ano e, depois de formados, pretendem continuar estudando o tema.
Sobre Candelria, salientam que tem timo potencial na rea. "Pelos trabalhos de pesquisa que realizamos aqui at o momento, percebe-se que Candelria possui muitas riquezas na rea e que devero ser descobertas no futuro", finalizaram.