Cana � apresentada como op��o de diversifica��o

Um p�blico superior a 100 pessoas participou ontem, 19, do semin�rio regional sobre cana-de-a��car na sede da AABB de Candel�ria. O evento, promovido pela prefeitura e secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, teve apoio da Emater, Acic, Sicredi, Banco do Brasil, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Inspetoria Veterin�ria e C�mara de Vereadores e colabora��o da Agrican e do Posto CandePotencial. A discuss�o em torno do cultivo foi direcionada a agricultores, membros de entidades ligadas ao setor e secret�rios municipais de Candel�ria, Novo Cabrais, Cachoeira, Rio Pardo e Vera Cruz. O assunto foi exposto por palestrantes renomados com o objetivo de identificar a viabilidade da instala��o de uma usina de etanol no munic�pio. O deputado federal Luiz Carlos Heinze, que integra a comiss�o de Agricultura da C�mara dos Deputados, reafirmou a necessidade de diversificar as propriedades agregando atividades paralelas ao fumo. Ele lembrou que atualmente mais de 200 munic�pios ga�chos est�o aptos ao plantio de cana-de-a��car no Rio Grande do Sul. "Temos apenas tr�s mil hectares cultivados com canaviais na regi�o de Roque Gonz�les e Porto Xavier. O consumo atual de �lcool no Estado � de 900 a um bilh�o de litros por ano. Mais de 90% � importado de S�o Paulo ou Paran�", afirmou. O potencial produtivo da cana � observado em 11 regi�es ecoclim�ticas do Estado. A pesquisadora da Fepagro (Funda��o Estadual de Pesquisa Agropecu�ria) de Caxias do Sul, Caren Regina Cavichioli Lamb, explicou que as condi��es clim�ticas de Candel�ria favorecem o cultivo de cana para fabrica��o de a��car e etanol. Ela relatou que no Zoneamento Agroclim�tico, divulgado em abril de 2008, foi constatado que o munic�pio tem uma m�dia de seis a 13 precipita��es/ano - n�mero considerado baixo. Na avalia��o do secret�rio municipal de Agricultura, Orlando Kochenborger, este foi o primeiro passo dado na tentativa de instalar uma usina de etanol em Candel�ria. Ele entende que o semin�rio foi esclarecedor, tendo em vista que foram expostas informa��es sobre o cultivo e o financiamento das lavouras. Lembrou, por exemplo, que as linhas de cr�dito dispon�veis para a cana-de-a��car pelo Banco do Brasil s�o semelhantes �s existentes para soja, milho e arroz. A partir de agora, ser� preciso identificar o n�mero de produtores interessados, os fornecedores (plantadores) de mudas e a �rea a ser cultivada. Tudo isso dever� ser inclu�do num plano de a��o que ser� feito pelas entidades interessadas.