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Cabe?as de animais ajudam na preven?
A secretaria municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, realiza no município um trabalho de compactação de cabeças felinas e caninas contra a proliferação da raiva. Segundo o agente epidemiológico Luiz Gustavo Zilch, os materiais são coletados em animais atropelados ou sacrificados por oferecerem algum risco às pessoas. “Trabalhamos somente com animais mortos, nenhum bicho é sacrificado para a análise”, garante. “Às vezes este trabalho causa certo impacto, mas é algo necessário que visa beneficiar toda a sociedade”, explica.
As cabeças são recolhidas pelos próprios funcionários da Vigilância, que as colocam em isopores com gelo vedados e encaminham para a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), situada em Eldorado do Sul. Ao total, são nove amostras encaminhadas a cada ano, trabalho que visa prevenir a raiva no Rio Grande do Sul. “Este ano já enviamos quatro amostras, duas cabeças de cães e duas de gatos, todas com resultado negativo”, informa. Zilch ainda explica que, caso algum caso seja constatado pela Fepagro, a coordenadoria de Saúde do Estado realiza no respectivo município vacinas anti-rábicas nos animais. Em 2007, apenas um caso de raiva foi registrado no Estado, caso confirmado em um morcego na cidade de Tapes, próximo a Lagoa dos Patos.