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Fumo: sem protocolo assinado, entidades planejam negociao
Depois que as fumageiras ofereceram reajuste entre 6 e 10% para a safra 2009/2010 - bem abaixo do solicitado pela cadeia produtiva - nenhuma tentativa de acordo foi exitosa. As negociaes no avanaram e o impasse na definio do preo se manteve causando retrao no volume comercializado.
Na tentativa de avaliar tal situao representantes da cadeia produtiva se reuniram na manh de tera, 20, na sede da Fetag/RS (Federao dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. Foi constatado que 40% da produo j foram comercializados para as indstrias, ao preo mdio de R$ 102,00 por arroba (variedade Virgnia). O valor est de acordo com a recomendao que as entidades passaram aos produtores de no comercializarem a produo abaixo da mdia. Tambm vale o alerta para manterem o fumo estocado por mais tempo para garantirem a valorizao.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Candelria e da comisso do tabaco da Farsul, Mauro Flores, pelo fato de as indstrias no reverem as propostas iniciais de reajuste, a assinatura do protocolo no foi formalizada. "Nenhuma fumageira quis avanar naquilo que havia oferecido", explicou. Em entrevista Folha, ele disse que o volume vendido at ento no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran deve ser superior a 40% tendo em vista que preciso contabilizar o ndice entregue aos atravessadores.
A partir de agora, as entidades que integram esta comisso formada na reunio devero analisar a possibilidade de tentar novas negociaes com a indstria. Alm disso, devem iniciar as tratativas para prxima safra. A reunio de tera contou com a presena da Associao dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federaes dos Trabalhadores na Agricultura nos estados do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Santa Catarina (Fetaesc) e Paran (Fetaep) e Federaes da Agricultura nos Estados do Rio Grande do Sul (Farsul) e Paran (Faep).