Relat�rio parcial do Censo aponta diminui��o da popula��o

At� as 16h da �ltima quarta-feira, exatos 9.999 domic�lios j� haviam sido visitados pelos recenseadores que fazem a contagem populacional do Censo de 2010. Nestes domic�lios moram 24.513 pessoas, o que representa um percentual em torno de 88 a 90% da popula��o do munic�pio. Se os dados se mantiverem constantes, Candel�ria n�o deve atingir a popula��o esperada de 30.565 habitantes, o que colocaria o munic�pio em uma faixa melhor privilegiada no que diz respeito ao repasse do Fundo de Participa��o dos Munic�pios, o FPM. Na hip�tese de estarem faltando 12% da popula��o e mantida a progress�o, a contagem totalizaria 27.455 habitantes, ou seja, faltariam ainda 3.110 para atingir a meta desejada. Mas como trata-se de uma estimativa, o n�mero pode variar para cima ou para baixo, dependendo da quantia de moradores das resid�ncias ainda n�o recenseadas, conforme explica o secret�rio de Planejamento, Bernardo Rizzi. Por�m, ele tamb�m n�o est� otimista em rela��o ao �ndice desejado pela municipalidade e acredita que a popula��o deve ficar pr�xima dos 29.000 habitantes. Os n�meros oficiais ser�o revelados apenas no fim de outubro, pr�ximo do prazo que o IBGE tem para encaminhar as informa��es ao Tribunal de Contas da Uni�o, que fixa a quota de repasse do FPM tomando por base a faixa de habitantes de cada munic�pio. O �ndice de Candel�ria, que j� foi de 1.6 em 2006, baixou para 1.4 em 2007 por conta da contagem populacional de 2006, quando o IBGE apontou que Candel�ria tinha menos do que 30 mil habitantes - 29.444. Segundo Rizzi, com a contagem de 2006 do IBGE, o munic�pio deixou de arrecadar em 2008, 2009 e 2010 pelo menos R$ 4,5 milh�es a t�tulo de FPM. DIFEREN�AS - Em rela��o � contagem populacional no interior, a agente censit�ria municipal Viviane Visentini observa que os recenseadores s�o sempre muito bem recebidos, mas impressiona o n�mero de resid�ncias abandonadas, o que evidencia o �xodo rural em todos os quadrantes. Na cidade, segundo ela, o trabalho est� sendo mais complicado, principalmente em raz�o dos compromissos profissionais dos moradores, que t�m de ser visitados "fora de hora". "Geralmente � � noite ou aos finais de semana, quando as pessoas aproveitam para descansar, o que gera um certo descontentamento", pondera. Neste ano 10% das entrevistas nas resid�ncias s�o pelo m�todo de amostragem, ou seja, que engloba um n�mero maior de informa��es, e que totaliza 109 perguntas. Os outros 90% respondem ao question�rio b�sico, com apenas 38 quest�es. O tempo das entrevistas depende do n�mero de moradores de cada resid�ncia, mas n�o passa de 15 minutos em se tratando do question�rio completo.