J�ri absolve r�u acusado de homic�dio em 2006

Foi realizado na manh� da �ltima sexta-feira, 17, no sal�o do j�ri do F�rum de Candel�ria, o julgamento de Fabios Vieira, conhecido por Fabinho. Ele foi denunciado pelo Minist�rio P�blico pela autoria da morte de Everton Bol�var Moraes, de apelido Crica, seu irm�o por parte de m�e. De acordo com o registro da ocorr�ncia feito na �poca, no dia 20 de fevereiro de 2006, os dois se encontraram no coreto da pra�a Alberto Blanchard da Silveira, onde come�aram a discutir e, em seguida, teriam iniciado uma briga. Conforme testemunhas, Fabinho estava armado com uma faca de cozinha e teria desferido v�rios golpes no pesco�o e no abd�men de Crica. HOSPITAL - Ap�s ferir o irm�o, Fabinho fugiu do local. Crica foi socorrido por uma ambul�ncia acionada pela Brigada Militar e encaminhado ao Hospital Candel�ria. L�, a v�tima teria sido atendida e liberada instantes ap�s. Ao sair do hospital, Crica teria passado mal, expelindo sangue pela boca e nariz, o que lhe causou um desmaio. Desta forma, voltou a ser internado e seu estado de sa�de se agravou. No dia seguinte, a v�tima foi transferida para Santa Cruz do Sul, onde passou por uma cirurgia devido �s perfura��es no ba�o. Crica n�o resistiu e faleceu no dia 23 de fevereiro de 2006. Na �poca, os familiares da v�tima se revoltaram e acusaram a pessoa que lhe prestou socorro em Candel�ria por neglig�ncia. J�RI - No julgamento de Fabinho, a acusa��o foi feita pelo promotor de Justi�a Elemar Gr�bner, que pediu a desclassifica��o do delito pelo fato de as provas apresentadas n�o terem provado que as facadas desferidas pelo r�u tivessem ocasionado a morte de Crica. J� a defesa, feita pelo Defensor P�blico Jos� Salvador Cabral Marks, pediu a absolvi��o por aus�ncia de dolo (sem inten��o de matar) e tamb�m pelo r�u ter agido em leg�tima defesa. Ap�s os debates, o juiz Celso Fialho Fagundes, presidente da sess�o, proferiu a senten�a que absolveu o r�u.