Pol�cia prende mais um suspeito do triplo homic�dio de Cabrais

Suspeito de integrar a quadrilha que executou tr�s pessoas em janeiro deste ano, em Novo Cabrais, o foragido Cleodomar Rodrigues, 36 anos, foi preso na tarde de sexta-feira, 24, em Salto do Jacu�. A Brigada Militar fazia o policiamento ostensivo quando o encontrou na rua Jussara Bairros, no bairro Menino Deus. Na hora em que o revistavam, os brigadianos acharam um rev�lver Taurus, calibre 38, com a numera��o raspada e o prenderam em flagrante conduzindo-o � Delegacia de Pol�cia. Na consulta aos antecedentes, a Pol�cia Civil descobriu que Rodrigues estava foragido e que estava com a pris�o preventiva decretada pela Justi�a de Cachoeira do Sul. Rodrigues negou envolvimento na chacina de Cabrais, ocorrida no dia 29 de janeiro, na localidade de Potreirinho. Recolhido para o Pres�dio Estadual de Sobradinho, ele deve ser transferido nos pr�ximos dias a Cachoeira do Sul para responder o processo por Homic�dio Qualificado, que j� foi instaurado pelo juiz �ngelo Furian Pontes. Ele � o terceiro suspeito do crime a ser preso pela pol�cia. Al�m dele, j� foram capturados Nilson Flor�ncio Domingos, o Guri, preso em Canoas, e Gelson M�rcio Dias, detido em fevereiro ap�s se envolver num acidente de tr�nsito em Candel�ria. Tamb�m s�o suspeitos de participar do crime o agricultor Emiliano Derli da Silva, seu filho Marcos Erli da Silva, o Marquinhos, e a esposa do rapaz, Raquel Juliana da Silva. Os tr�s seguem foragidos. Conforme o delegado Jos� Ant�nio Taschetto Mota, que coordenou a investiga��o sobre a execu��o de Alfonso Jos� Machado, o Fonso, de seu filho Renato Francisco Machado, o Nati, e do irm�o do jovem, Alessandro de Mello Schultz, o Preto, todos devem ser presos e responder ao processo pelo crime. "Ningu�m consegue se esconder para sempre e um dia eles tamb�m ser�o presos. Eles n�o v�o conseguir fugir a vida toda", salienta Mota. O delegado ressalta que a comunidade pode repassar aos policiais informa��es sobre o paradeiro do trio. N�o � preciso se identificar. Basta ligar para a Pol�cia Civil (51 3743 1178) ou para a Brigada Militar (190) e fazer a den�ncia. Depoimento Antes de ter a sua pris�o preventiva decretada, o agricultor Emiliano Derli da Silva se apresentou na Delegacia de Pol�cia de Novo Cabrais, onde garantiu n�o possuir nenhuma liga��o com o crime. Ele relatou que Fonso esteve na sua casa na noite do crime para um churrasco. Segundo ele, Nati e Preto n�o foram � confraterniza��o porque teriam um problema para resolver em Cachoeira do Sul. De acordo com Silva, por volta das 23h Nati esteve de moto na sua casa, onde falou com seu pai, Fonso. Silva relatou que ap�s a conversa Fonso lhe pediu R$ 1,5 mil para pagar uma d�vida de Preto, que estaria detido em Cachoeira. O dinheiro n�o foi emprestado. Conforme Silva, Fonso ent�o foi embora com Nati na moto, sem sequer ter jantado. Depois disso, ele afirma que n�o teve mais not�cias sobre o trio. Importante Para a Pol�cia Civil, as tr�s v�timas da chacina foram executadas na ch�cara do agricultor Emiliano Derli da Silva, em Potreirinho, interior de Novo Cabrais. Depois das mortes, os cad�veres foram levados para Cachoeira do Sul. Os corpos de Alfonso Jos� Machado, o Fonso, Alessandro de Mello Schultz, o Preto, e Renato Francisco Machado, o Nati, foram encontrados boiando no Rio Jacu�. Segundo a Pol�cia Civil, Fonso foi executado por supostamente estar escondendo armas roubadas de Emiliano Silva. J� Preto teria comentado com familiares que pretendia denunciar Silva, seu patr�o, � Pol�cia, por ele estar escondendo um ba� com arma na sua empresa, a Roma Tabacos, em Candel�ria. Nati seria amante de Juliana, a nora de Silva, e por isso teria sido morto.