?rea industrial vai ganhar for?a com a Gazin

Embora tenha experimentado um crescimento gradativo, o perfil econômico de Candelária não teve uma trajetória marcada por mudanças profundas. Um município essencialmente agrícola, onde o comércio tem sua receita em grande parte relacionada aos resultados da chamada atividade primária. Esta á a realidade histórica da Terra do Botucaraí, na qual o setor industrial apresentou avanços pequenos. A chegada de uma unidade da Gazin promete modificar este quadro, gerando uma maior participação da indústria na economia do município. De acordo com o vice-prefeito Ênio Alfredo Hübner, quando estiver funcionando a pleno, a empresa vai aumentar significativamente a receita do município. Ele exemplifica que atualmente a empresa que apresenta o maior faturamento em Candelária chega a aproximadamente R$ 6 milhões por ano. Já a Gazin, conforme acrescenta, deve alcançar um faturamento superior a R$ 30 milhões ao ano quando conseguir colocar para funcionar sua planta industrial local, que inclui a fabricação de colchões e estofados. O vice-prefeito também lembra que a própria construção de 11.700 m2 irá gerar um investimento próximo de R$ 4 milhões, recursos que também vão gerar desdobramentos positivos na receita de outras empresas locais. Existe também a perspectiva real da Gazin influenciar outros investimentos na indústria de Candelária, abrindo caminho para um círculo virtuoso do setor.

Primeiras estruturas já aparecem
Iniciada no dia 10 do corrente mês, a construção do complexo industrial da Gazin começa a apresentar as primeiras colunas metálicas. Conforme a Folha já noticiou em edição anterior, a fábrica terá três pavilhões que, somados, alcançarão 11.300 m2. Um escritório de 400 m2 estará à frente dos pavilhões e completará a área construída total de 11.700 m2.
A empresa continua projetando o início da produção para o dia 1º de outubro deste ano. Num primeiro momento, a indústria deve empregar em torno de 100 pessoas, podendo chegar a 200 mais adiante.

Busca por novas indústrias
A administração municipal continua empenhada em buscar suprir a lacuna aberta com o fechamento da Schmidt Irmãos, que empregava aproximadamente 180 pessoas. Recentemente, o departamento de indústria e comércio encaminhou correspondência para aproximadamente 60 indústrias do setor calçadista, através das quais foi disponibilizado um espaço físico e ressaltada a disponibilidade de mão-de-obra qualificada na cidade. A par disso, estão sendo buscada outras alternativas. Nessa semana, o prefeito Lauro Mainardi deverá visitar uma empresa da região, cujo proprietário mostrou interesse em transferir sua fábrica para Candelária. Por enquanto, o chefe do Executivo prefere não informar o ramo de atividades da indústria, adiantando apenas que a empresa tem potencial para empregar de 15 a 20 pessoas.