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Suspeito da morte de Bebele se apresenta e confessa autoria
Luiz Eduardo Leite Severo, 18 anos, mais conhecido por Cowboy, se apresentou polcia na ltima sexta, 7. Ele suspeito de ser o autor do disparo que vitimou o adolescente Riger Ezequiel da Silva, o Bebele, 17 anos. O rapaz confessou a autoria do crime na companhia do advogado Astor Gewehr. O menor foi atingido com um tiro no abdome dia 6 de janeiro na rua Castelo Branco, bairro Ewaldo Prass. Mesmo ferido, Bebele conseguiu ir at sua casa, na rua Nestor da Silveira, onde foi socorrido por familiares, mas no resistiu.
Conforme o delegado Eron Marques de Lemos, Cowboy alegou ter agido em legtima defesa. Em depoimento, o suspeito afirmou que estava devendo R$ 250 em dinheiro para Bebele. A dvida, segundo ele, seria relacionada ao trfico de drogas. O rapaz revelou que no dia do crime teria tentado comprar de Bebele uma pedra de crack no valor de R$ 5, momento em que o adolescente lhe cobrou a dvida. Eles teriam comeado a discutir e, de acordo com Cowboy, Bebele teria ameaado puxar uma arma. Nesse instante, Cowboy reagiu fazendo o mesmo e efetuou o disparo contra o menor. Durante a fuga, o rapaz afirmou ter perdido a arma. Sobre o celular furtado, que foi encontrado com Bebele, o suspeito disse que nada sabia.
ARMA - Outra linha de investigao da polcia aponta para um possvel "acerto de contas". Isto porque Bebele teria emprestado a arma para os menores que participaram do homicdio do taxista lvaro Klafke, ocorrido no dia 22 de novembro de 2010, na localidade de Linha Boa Vista. Um familiar do adolescente, que pediu para no se identificar, esteve ontem na redao da Folha e confirmou a suspeita, acrescentando que a morte de Bebele teria sido encomendada por causa deste envolvimento. Em depoimento polcia, Bebele havia negado que tivesse emprestado a arma para os menores. De acordo com o delegado, Luis Eduardo Leite Severo, o Cowboy, j possui antecedentespor furto qualificado, leses corporais, desacato e resistncia. O jovem ser indiciado por homicdio duplamente qualificado, mas por ter se apresentado poder responder o processo em liberdade.