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R?plica
A publicação de uma nota na página 2 da edição 1390 da Folha, por um grupo de comerciantes da rua 15 de Novembro, originou uma resposta da Prefeitura de Candelária, cujo teor publicamos na íntegra.
PREFEITURA RESPONDE
- Ao assumirmos a administração da Prefeitura em 01-01-2005, encontramos o Município com muitos problemas: financeiro, sem crédito, área social quase abandonada, pouco caso na cultura, desenvolvimento totalmente estagnado, entre outros, tudo quase da própria grandeza dos 80 anos de Candelária.
- É provável que muitas pessoas, prejudicadas por essa situação, até tenham se acostumado a conviver com aquela realidade, como a única possível e como se fosse nosso destino.
Desde logo, procuramos agir em todas as áreas, tanto no interior quanto na cidade. Nesta, encontramos o trânsito também com muitos problemas: estacionamentos inadequados, falta de sinalização, ausência de indicativos de velocidade, caminhões e carroças transitando na avenida principal, só para citar alguns.
Inicialmente, criamos, por determinação de legislação federal, o Conselho Municipal de Trânsito, integrado pelas entidades que têm pertinência com o assunto. Agora, a Administração Municipal, juntamente com o Conselho, está procurando organizar nosso trânsito, dentro do que prevê o Código Brasileiro de Trânsito - CBT e a racionalidade, o que já iniciou há algum tempo. Nesse trabalho, não se procurou criar situações desagradáveis, muito menos constrangedoras. Também, não estamos criando novos problemas. Estamos resolvendo muitos, alguns históricos, com os quais parece que alguns já se acostumaram. Essas mudanças não estão sendo efetuadas por intrusos e despreparados. É mais certo que esse julgamento seja precipitado e inadequado. Até por que a administração municipal não considera intrusa a pessoa ou a empresa que não seja daqui. E se os de fora às vezes ocupam posição de destaque, talvez seja por omissão e incompetência dos que pensam que basta ser do lugar.
A quadra da 15 de Novembro, entre a Pereira Rego e a Júlio de Castilhos, era um típico caso, e não polêmico, onde as leis do trânsito vinham sendo atropeladas há muito tempo, com o estacionamento oblíquo dos dois lados. Aí, sim, vinham acontecendo barbaridades. É verdade, com a conivência e o aval do poder público e de alguns comerciantes da referida rua, que por tanto tempo toleraram uma situação flagrantemente irregular, somente, quem sabe, por atender seus próprios interesses, sem se preocupar com o conjunto do trânsito da cidade.
Candelária, 14 de junho de 2007.
LAURO MAINARDI - Prefeito Municipal