Por: Arthur Lersch Mallmann
Diretor do Hospital Candelária encaminha demandas em Brasília
Na ocasião, foram protocolados pedidos de emendas para custeio, de revisão do teto MAC e apresentado um projeto de ampliação da casa de saúde
O diretor do Hospital Candelária, Aristides Feistler, esteve em Brasília entre os dias 1º e 3 de fevereiro para levar demandas da casa de saúde para parlamentares e para o Governo Federal. Na ocasião, Feistler se encontrou com alguns deputados federais da bancada gaúcha, como Heitor Schuch (PSB) e Elvino Bohn Gass (PT), para solicitar emendas parlamentares que contribuam para o custeio da casa de saúde candelariense.
O diretor do hospital também esteve com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta. Ao ministro, Feistler apresentou um projeto de ampliação do Hospital Candelária. Segundo Feistler, o projeto foi elaborado ainda em 2014, mas, desde então, não foi possível reunir os recursos para tirá-lo do papel. Recentemente, o plano foi atualizado pela Badermann Arquitetos, de Porto Alegre, especializada em arquitetura hospitalar. O projeto prevê a ampliação da estrutura para 80 leitos de internação, 10 leitos de UTI e um novo centro de diagnóstico de imagens.
A ideia, de acordo com Feistler, é tornar o Hospital Candelária uma referência regional em especialidades que atualmente são consideradas gargalos no Sistema Único de Saúde (SUS), como as áreas de urologia, proctologia, ambulatórios de ginecologia, entre outros. “Atualmente somos referência regional para oftalmologia, cirurgias gerais, na realização de partos, saúde mental, entre outros. Sabemos que é difícil reunir os recursos para o projeto, mas é necessário perseverar para nos tornarmos um hospital referência em especialidades”, comenta o diretor. Ainda segundo ele, a reunião com o ministro Pimenta e seus assessores buscou analisar os melhores caminhos para encaminhar e viabilizar o projeto, que tem um custo estimado de R$ 42 milhões.
Em pauta, a necessidade de recomposição do teto MAC
Na capital federal, o diretor do Hospital Candelária protocolou junto ao Ministério da Saúde um pedido para a recomposição do limite financeiro para custeio de ações de Média e Alta Complexidade, também conhecido como “Teto MAC”. Feistler relata que há a necessidade de uma recomposição deste teto, uma vez que o limite é baseado na série histórica de 2011 e 2012 e que a situação atual do sistema é deficitária.
O diretor afirma que, em razão dessa defasagem, o Hospital Candelária entrega um serviço quantitativamente muito maior do previsto em contrato, especialmente no ambulatório. “Em alguns segmentos, chegamos a ultrapassar em até 500% o que está previsto em contrato. No momento, estas despesas estão ‘descobertas’ e, por isso, entendemos que a União deveria fazer a recomposição deste teto”, pontua.