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25/08/2009 16:56
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Vinhos e gente boa

A mídia muitas vezes nos quer enfiar goela abaixo a idéia de que são os franceses que entendem de vinho. Deve ser porque estes enólogos e publicitários ainda não conhecem a colônia italiana de Cortado, lugar que tenho visitado pouco nos últimos meses mas que nem por isso deixo de lembrar com carinho. Primeiro, porque me identifico com muita gente boa de lá e, segundo, porque acredito que a recíproca é verdadeira. Seguidamente recebo algumas provas das boas safras de vinhos caseiros produzidos pelos meus amigos com sangue italiano. Na semana retrasada quem me presenteou com um foi o amigo Carlos Bilha. E que vinho! Para não me comprometer perante as autoridades, não vou dizer com que tipo de carne exótica o vinho foi saboreado, mas fica aqui o meu agradecimento pelo presente e se alguém quiser mandar mais alguma prova, fique bem à vontade. Esta é uma parceria que tem tudo para dar certo. Com meus amigos italianos fornecendo o vinho e eu descambando a ripa nos franceses, eles vão ficar no chinelo e, de repente, conhecer o lugar e aprender a fazer vinho de verdade, não aqueles troços com gosto de rolha e grampo de cerca. Vinho relamente é uma coisa que me deixa feliz. E quem não fica?

As intermináveis historinhas....
Hoje eu não vou relatar nenhuma das minhas intermináveis historinhas sobre viagens de ônibus, aliás, o texto a seguir não deixa de ser uma breve historinha, mas está mais para um agradecimento. Dia desses, indo daqui para Cabrais, minha filha esqueceu no ônibus uma jaqueta do colégio. Depois do tradicional piripaque, a primeira providência que tomei foi ligar para o fiscal da Viação Jorge Kochenborger e perguntar qual o procedimento para reaver a peça. Prontamente, ele disse que iria telefonar para Santa Maria, e se o casaco tivesse ficado no ônibus o pessoal se encarregaria de mandar de volta para a estação daqui. No dia seguinte, pela manhã, avistei o Jorge que, sempre simpático, me cumprimentou, informando que o casaco já havia chegado. O fato até pode ser corriqueiro, mas no mundo de hoje, em que o próprio umbigo é o centro do universo para alguns, o gesto do fiscal é digno de registro, do meu respeito e minha admiração. Merece também os parabéns a empresa, que mantém no seu quadro uma pessoa desta estirpe. Obrigado, Jorge!

Ditado oportuno
“Errar é humano, persistir no erro é burrice”. Dedicado ao meu amigo vereador Vandi, que sempre lembra de mim nas sessões da Câmara.