Amvarp discute sobre reciclagem

Candelária sediou esta semana a reunião da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo. O encontro foi na noite de quarta-feira, 4, no auditório do Colégio Ulbra/Concórdia, momentos antes do início oficial das comemorações alusivas ao 82º aniversário do município. Coordenada pelo vice-presidente da entidade e prefeito de Sinimbu, Mário Rabuske, a reunião iniciou com as boas-vindas do prefeito candelariense, Lauro Mainardi, que falou da alegria de receber a todos. Em seguida, o engenheiro agrônomo do Departamento de Meio Ambiente de Santa Cruz do Sul, Clero Luis Ghisleni, subsidiado por Zeli Klein, secretária executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Pardo, apresentou à associação as vantagens da instalação de uma central de reciclagem e compostagem de lixo para os municípios da região.
A exposição de Ghisleni foi estruturada a partir de visitas feitas a outros modelos do processo de redirecionamento do lixo no Rio Grande do Sul. Ele evidenciou a atual situação dos resíduos sólidos urbanos e ressaltou as vantagens da criação da central regional, onde o lixo reciclável seria comercializado e os resíduos transformados em adubo. Conforme proposto, este sistema integrado deve envolver todos os cidadãos por meio da conscientização da coleta seletiva, instituindo para isso parcerias com empresas, universidades, prefeituras e outros setores da sociedade.
CUSTOS – Durante a explanação também foram apresentadas as reais despesas para a criação do complexo de reciclagem e compostagem. Na infra-estrutura necessária está um terreno com 25 hectares, uma área construída de 3 mil metros quadrados, além de uma série de maquinário e equipamentos, que somam R$ 433.950,00. Segundo Ghisleni, mesmo onerosos, os custos de implantação são viáveis, através do encaminhamento de projetos na busca por recursos federais.