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25/08/2009 16:56
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PDT e PT selam acordo

O Partido Democrático Trabalhista e o Partido dos Trabalhadores realizaram no último domingo, 8, no CTG Sentinela dos Pampas, uma reunião-almoço na qual foi definida a união das siglas para o pleito de 2008. Líderes como o presidente do PT no Estado, o ex-ministro Olívio Dutra, o presidente da executiva estadual do PDT, o ex-deputado federal Mateus Schmidt, o deputado federal Pompeu de Mattos e ainda o prefeito Lauro Mainardi e o deputado federal do PMDB, Mendes Ribeiro Filho, estiveram prestigiando o encontro, que serviu também para a adesão de novos filiados.
Segundo o presidente do PDT, Percival de Freitas, cerca de 30 novas filiações aconteceram durante o encontro, entre elas, a do atual secretário de Agricutura do município, Orlando Kochenborger, que havia solicitado a desfiliação do PSDB, e do secretário de Saúde, Rui Leopoldo Beise, até então do PTB. Outro que integra a partir de agora as fileiras pedetistas é o ex-vereador Adão Ourives, que atualmente também integrava o PSDB.

SECRETARIAS – Na semana passada, rumores davam conta de que líderes do PDT e do PMDB estariam se afinando, havendo a possibilidade dos trabalhistas integrarem a administração de Lauro Mainardi. O prefeito, por sua vez, destacou que há a possibilidade do PDT integrar o alto escalão municipal, mas somente com a vacância de pastas em razão da incompatibilidade dos secretários que estariam dispostos a concorrer no próximo pleito. No entanto, ele argumentou que há a possibilidade da participação do PDT ser adiantada, mas preferiu não estipular prazos. “Minha atual preocupação é voltada para este governo, que ainda tem um ano e meio de mandato. O próximo, é outra história”, ponderou. Mesmo assinando ficha no PDT, os secretários Beise e Kochenborger continuam ocupando suas pastas e Lauro não vislumbra alterações pelo menos por enquanto. Freitas disse que a aproximação da administração depende da vontade da maioria dos membros do partido, e que isso será decidido em reunião na próxima semana. O dirigente foi claro ao dizer que os interesses e conveniências pessoais não devem ser levados e conta, e que futuras nomeações serão analisadas com cautela.