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25/08/2009 16:56
Por:

H?bitos m?sculos

O fato que relato agora diz – ou deve dizer – respeito a um fato inerente à masculinidade. Sim, mijar na tampa do vaso é uma peculiaridade inerente – não restrita – ao sexo masculino, pois até hoje não vi nenhuma tampa mijada após uma mulher sair do banheiro. Aqui na redação da Folha isto também acontece. Impressionantemente, sempre que preciso ir ao banheiro está lá aquele alto relevo brilhante em forma de gotículas, umas se jogando para dentro do vaso sanitário e outras que resultarão em um piso molhado e que, depois, deixarão no ar aquele odor característico. Sabem aquelas mangueiras de posto com alta pressão, utilizadas para lavar carros? Será possível que uma simples bexiga possa fazer as vezes de um compressor, imprimindo tamanha força que o sujeito não consiga segurar seu próprio pinto? Convenhamos. “Deve ter o pinto torto!”, argumentam alguns colegas solidários à causa. “Não!”, respondo com a autoridade de quem conhece o assunto. Eu tinha uma espingarda que tinha o cano torto para o lado direito e toda vez que ia atirar num bicho era só mirar mais pra esquerda. Sempre acertava. Se estiver lendo isso, caro mijão, aprenda a lição e nunca mais erre o alvo. Assim como as mulheres, namorados em início de namoro mijam sentados pra não fazer barulho. Mas basta o passar do tempo que o estreitamento das relações se encarregue de mudar os hábitos. Com a altivez de um centurião romano, o sujeito nem mais olha para onde está dirigindo o jato, que muitas vezes vai parar na plantinha do banheiro que a sogra colocou ali pra ficar mais bonito. A caça continua e, como dizem algumas loiras consolantes de amigas entristecidas em scraps do Orkut: “a vingança é um pato que se come cru”. Assim que descobrir o autor, ele vai receber uma bela homenagem com direito a foto no jornal e tudo mais. Me aguarde!

Estão roubando no chocolate
Eu não sou chocólatra, porque tenho este termo como coisa de miss frustrada ou de veado, e eu não sou nenhuma nem outro. Apenas gosto de chocolate e estou me sentindo lesado pelo aumento abusivo do preço mesmo com a diminuição do peso. Faz pouco, um chocolate de 200 gramas custava R$ 1,99. Agora o chocolate tem só 170 ou 180 gramas e custa quase R$ 4,00. O mesmo acontece com iogurtes, biscoitos, sabão em pó, papel higiênico, etc... Não sei a desculpa que utilizam para isso, mas já li algo que justifica a prática à mudança dos tamanhos, formas e coisital. Não sei vocês, mas para mim é roubo mesmo.

Radar
Estréia hoje uma nova coluna na Folha, bem mais séria e concisa do que esta, abordando principalmente assuntos relacionados à política, coisa inesgotável. Como nada foi decidido, ainda nem sei em que página vai. Procurem aí pelo jornal. Espero que gostem e mandem sugestões.
PS.: Na página 6, está na página 6.