Linha Palmeira aguarda reconstrução de ponte

Desde a intensa chuva que atingiu o município na madrugada de 18 de junho, quem mora na Linha Palmeira ou precisa acessar a localidade enfrenta desafios diários. A estrutura foi completamente destruída há quase três meses e desde então é necessário utilizar rotas alternativas, como o Corredor dos Renner e Boqueirão. No local em que a ponte foi destruída, uma pinguela foi construída pelos próprios moradores para que os usuários passarem de um lado para o outro a pé. 

A situação impacta diretamente quem trabalha na localidade, bem como quem possui emprego na cidade ou arredores. O agricultor Dionata Dumke, conta que há anos a comunidade enfrenta dificuldade com a precariedade das pontes da localidade e arredores. Com relação a queda da ponte principal que dá acesso à Palmeira, Dumke ressalta que faltou ser feito um trabalho preventivo. Segundo ele, é uma ponte que faz muita falta para os usuários e causa inúmeros transtornos. “As rotas alternativas não comportam o tráfego pesado de caminhões carregados. A estrada é estreita, só passa um veículo por vez, e não há refúgios para o cruzamentos de caminhões”, comenta. Ainda conforme Dumke, os moradores chegaram a sugerir a instalação de uma estrutura provisória no local. Neste sentido, passaram contatos de empresas que instalam estruturas móveis. “Prefeitura nos prometeu agilidade, mas continua tudo do mesmo jeito”, desabafa. 

Outro morador da localidade, o agricultor Rafael Wollmann, salienta que essa incerteza continua gerando preocupação. “Uma nova safra está chegando e ainda tem muito produto da safra passada estocado em silos por sair. Ou seja, o fluxo de caminhões tende a aumentar consideravelmente nos próximos dias”, ressalta. Além disso, o produtor também mostra preocupação com a estrutura da estrada alternativa. “É uma estrada que não permite que dois caminhões passem ao mesmo tempo. E se chover, a estrada e a ponte vão suportar?”, questiona Wollmann.