Um sonho, uma casa, uma vida e um museu. Assim pode ser
resumida a trajetória do Museu Bons Tempos, idealizado pelo colecionador Roque
Rathke. O espaço, que funciona em uma construção anexa à residência de Rathke, na Av. Júlio de Castilhos 1523, já
vem sendo organizado há muitos anos, recebendo visitas esporádicas, mas será
oficialmente inaugurado no feriado do município, na próxima segunda, 7, a
partir das 8h30.
A reportagem da Folha
visitou o espaço. Trata-se de uma experiência surpreendente, onde o passado ganha
vida novamente. Roque faz questão de mostrar, sempre com muito entusiasmo, o
funcionamento de cada peça que desperta a curiosidade do visitante. Demonstrou,
por exemplo, como funciona a vitrola e uma antiga cabine telefônica dos anos
1970, peças que esta jovem repórter jamais havia visto.
Segundo Roque, a paixão pelo colecionismo começou ainda
na infância, com pequenas coleções de pedras, chaveiros e selos. "Eu era
conhecido como um acumulador organizado", brinca. O interesse se
intensificou após conhecer sua esposa, Rita, que morava no interior e tinha
contato com diversos objetos antigos. A partir daí, passou a adquirir mais
peças, muitas delas recebidas por doações ou trocas.
Com o passar do tempo, a casa da família se tornou
pequena para guardar tantas relíquias. Foi então que Roque tomou uma decisão
ousada: vendeu o carro e investiu na construção de um espaço próprio para o
acervo. Com incentivo de amigos como Jorge Mallmann e Odete Jochims, deu início
ao que viria a se tornar o Museu Bons Tempos. “Meu sonho se realizou”, afirma o
idealizador.
SAIBA MAIS
As
visitas serão realizadas mediante agendamento garantindo uma experiência mais
acolhedora e personalizada para cada visitante. Para conhecer esse verdadeiro
baú de histórias e emoções entre em contato pelo telefone (51) 99804-8562 e
agende sua visita.