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Geral 21/02/2025 09:41
Por: Arthur Mallmann

Município receberá mais 11 moradias além das 20 já em construção

Expansão do projeto habitacional beneficiará mais famílias atingidas pelas enchentes

  • Foto: Odete Jochims | Folha de Candelária
  • Foto: Arthur Lersch Mallmann | Folha de Candelária
  • Foto: Arthur Lersch Mallmann | Folha de Candelária
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O projeto habitacional liderado pelo ex-jogador Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, ganhou um reforço significativo. Na tarde de quinta, 20, a diretora de Turismo de Candelária, Lidiane Oliveira, confirmou que a doação de mais 11 casas foi aprovada, ampliando o número total de moradias de 20 para 31.

A construção das novas residências ocorrerá no mesmo terreno cedido pela prefeitura, ao lado das unidades já em obras. Segundo Lidiane, o início das novas construções dependerá da conclusão das primeiras 20 casas. “Temos mantido reuniões com representantes do Instituto Dunga para avaliar essa possibilidade, e agora recebemos a confirmação oficial. Estamos muito felizes com essa expansão do projeto”, afirmou.

Enquanto isso, o trabalho para a construção das primeiras 20 moradias segue no bairro Rincão Comprido. Para organizar a transição das famílias selecionadas para as novas residências, a Prefeitura de Candelária realizou uma reunião na terça, 18, com os futuros beneficiários. O encontro ocorreu na Casa de Cultura Marco Mallmann e contou com a presença do vice-prefeito Cristiano Becker; da secretária de Assistência Social e Habitação, Alexandra Bini; da secretária de Turismo, Cultura e Cidadania, Cleonice Medeiros; da diretora de Turismo, Lidiane Oliveira; e da Procuradora Geral do Município, Tanaela Müller.

O Instituto Dunga selecionou 19 famílias para receber as casas, enquanto uma unidade será destinada à Brigada Militar, conforme solicitação do próprio Dunga. A lista de beneficiados não foi divulgada para preservar a identidade das famílias contempladas. Segundo Alexandra Bini, o projeto Seleção do Bem é realizado por uma organização não governamental com recursos próprios.
Ainda segundo Bini, a escolha das famílias seguiu critérios como visitas in loco, avaliações e cadastros da Defesa Civil, garantindo transparência no processo. Durante a reunião, os participantes esclareceram dúvidas sobre o andamento do projeto e os próximos passos até a entrega das casas.


Outros programas habitacionais seguem em andamento

Além das casas doadas pelo Instituto Dunga, outras iniciativas habitacionais estão em desenvolvimento no município. Segundo o assistente social da Prefeitura, Carlos Staviski, o programa Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução Urbano permite a aquisição de imóveis em qualquer cidade do estado. Em Candelária, a prefeitura já cadastrou as famílias, que estão recebendo o recurso para compra das residências.

Já o programa Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução Rural envolve um número maior de famílias, com cerca de 10 beneficiadas na área urbana e quase 100 na zona rural. O processo é mais demorado devido à necessidade de avaliação pelo governo federal. Também está em estudo a viabilidade do projeto A Casa é Sua – Calamidade, que prevê a construção de 20 casas pré-moldadas em terrenos cedidos pelo Estado.

O município também busca cadastramento em outras modalidades do Minha Casa, Minha Vida para auxiliar famílias afetadas pelas enchentes que não tiveram perda total da moradia. “Estamos muito felizes em ver os programas habitacionais avançando e ajudando quem perdeu suas casas ou precisou deixá-las”, comentou a secretária Alexandra.

Importante

A Secretaria de Assistência Social e Habitação disponibilizou um canal para esclarecer dúvidas e receber questionamentos sobre o processo de seleção das famílias. O contato pode ser feito pelo e-mail: contatoassistencia@candelaria.rs.gov.br.