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Opinião 12/03/2024 10:02
Por: Odete Jochims

Raízes da convicção, abordagem morfológica

A convicção é a crença sólida no que acreditamos, enraizada nas evidências particulares que orientam nosso caminho. Quando baseada em nossas próprias concepções, podem ser um ensinamento seguro e consciente. No entanto, ela também pode ser moldada por fatores externos. Nesses casos, é gerada artificialmente pela manipulação de fenômenos subatômicos e psíquicos.

É importante considerar que quando estamos convictos de forma não autêntica, fechamos a porta para novos aprendizados, recusando opiniões divergentes. Em outras palavras, passamos a viver sob diretrizes fixas, enfraquecendo nossa habilidade de decidir, caracterizando uma mera obstinação. Mas como exatamente ocorre a morfologia (estrutura) dessas interferências em nossa mente?

Compreender esse fenômeno, por assim dizer, requer a assimilação de que o ser humano está envolvido em um campo eletromagnético vibracional (aura). Esta perspectiva amplia nossa compreensão sobre como as interferências de fora, podem impactar as energias sutis, influenciando nosso estado emocional e até mesmo físico.

A ingerência em nossa mente pode se manifestar, muitas vezes de forma suave e subconsciente, movimentando essas forças vibracionais. Estratégias de marketing, por exemplo, utilizam técnicas persuasivas. Isso pode incluir a repetição constante de mensagens (mantras), o uso de figuras de autoridade ou a associação de determinados produtos ou ideias a emoções positivas. Da mesma forma, influências políticas podem moldar nossas opiniões através de discursos persuasivos, manipulação de informações e exploração de nossos medos e preconceitos. Já as doutrinas religiosas podem exercer controle sobre nossos valores através de interpretações seletivas de textos sagrados. Essas interferências podem moldar gradualmente nossa percepção da realidade, sem que estejamos plenamente conscientes disso. 

Em resumo, para preservar nossa autonomia na tomada de decisões, é importante cultivar a capacidade de se auto avaliar, buscando sempre evidências sólidas e diferentes pontos de vista. Assim nos tornamos mais conscientes desses fenômenos e das estratégias de domínio, protegendo nossa integridade espiritual, promovendo uma sociedade mais resiliente e empoderada.

Mauro Falcão – Escritor brasileiro