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Geral 07/05/2021 09:35
Por: Redação

Minha mãe me transformou: vencedora da promoção é do Bairro Marilene

Mãe contemplada receberá uma transformação visual no Mathia’s Cabeleireiro e uma sessão de fotos com a fotógrafa Odete Jochims

  • Mãe e filha receberam a notícia da premiação com grande emoção
  • Aos 41 anos, Liane vive há dois em uma cadeira de rodas

Desde o dia do lançamento da promoção “Minha mãe me transformou”, no dia 24 de abril, a Folha recebeu inúmeros relatos com lindas histórias de vida que representam o amor e o significado de ter uma mãe como exemplo, como guia para muitos filhos. Em busca de histórias de transformação pessoal, uma em especial emocionou os organizadores da promoção. Escrita a mão e fotografada para ser enviada pelo facebook do jornal, a história de Taís Oliveira da Rocha, de 13 anos, foi a escolhida. Sendo assim, na tarde de ontem, 6, a Folha fez uma visita às contempladas que moram no Bairro Marilene. Taís mora com a mãe, Liane Alves de Oliveira, e foi com grande emoção que as duas receberam a notícia de que foram as escolhidas. Em uma cadeira de rodas, após identificar uma inflamação na medula óssea, Liane vive de forma debilitada e depende da filha para praticamente tudo. A filha, no entanto, com olhar feliz e contagiante, não se cansa de repetir o quanto a mãe é linda e batalhadora. “Eu cuido dela, ajudo no que posso e ela também faz o que pode, e cuida de mim. Minha mãe é maravilhosa, é guerreira e faz de tudo para as coisas não serem difíceis pra mim”, conta a menina. Felizes e vibrando muito por terem sido as escolhidas da promoção de Dia das Mães da Folha, mãe e filha agora aguardam a data em que o Salão Mathia’s Cabeleireiro e a fotógrafa e colunista da Folha, Odete Jochims, irão fazer a transformação visual e a sessão de fotos.

A cartinha na íntegra:
“Olá, Folha de Candelária, sou a Taís Oliveira da Rocha, tenho 13 anos, e aqui  vou contar como minha mãe me transformou. Ela sempre foi uma mulher forte, determinada, guerreira e sempre me deu muito orgulho, apesar de ter vivido muitas decepções com a vida após ter perdido seus pais e seu irmão; ela até pensou em desistir da vida, esquecer que Jesus Cristo existe, mas lembrou que tinha uma filha pequena para cuidar, pois seus outros dois filhos moravam em Porto Alegre com o pai deles por serem de outro casamento.
A vida continuou e, mesmo separada do meu pai, ela me cuidou, educou e sempre fez de tudo por mim e me ensinou a dar valor à vida e agora, há três anos, aos 41, descobriu um problema na medula que causou paralisia nas suas pernas e a levou a ficar na cadeira de rodas. E desde então, aos meus 10 anos, comecei a cuidar da minha mãe, fazer comida e a lida da casa. Bom, as pessoas me elogiam e os vizinhos me ajudam como podem, pois moramos eu a minha mãe, e sempre digo que ela fez tudo por mim, me deu a vida e me ensinou tudo que eu preciso saber para viver cada momento. Agora eu farei o impossível pela minha guerreira, que mesmo estando na cadeira, sem caminhar, está sempre com um sorriso contagiantes e uma alegria de viver. Ppor isso, eu digo: Mãe, você me transformou. Tenho orgulho de ter você ao meu lado. Eu te amo mãe! Feliz dia das mães”.

 

PEDIDO DE AJUDA - Sem acompanhamento médico desde o início da pandemia, Liane percebe que a cada dia seus movimentos ficam mais debilitados. “Eu caminhava, trabalhava, fazia tudo e, de uma hora para  outra, quando ia trabalhar, eu caía de bicicleta. Só depois de muitos exames é que descobriram que eu estava com uma inflamação na medula, que estava fazendo eu perder meus movimentos”, conta. Há dois anos na cadeira de rodas, Liane teve as consultas médicas canceladas por conta da pandemia e as sessões de fisioterapia de que necessita também não estão sendo possíveis. “Percebo que minhas pernas estão cada dia mais debilitadas e me desespero, pois quanto mais o tempo passa, mais perco as esperanças”. Sem condições financeiras para custear um tratamento particular de fisioterapia, Liane, busca um profissional que tenha disponibilidade de auxiliá-la de forma voluntária. “Não tenho como pagar e pelo SUS tá tudo suspenso, mas preciso muito de ajuda, para as coisas serem mais fáceis pra nós duas”, menciona. Interessados podem contatar pelo telefone  (51) 997221297.