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Geral 17/05/2024 09:48
Por: Odete Jochims

Linha do Rio, moradores relatam os estragos da enchente e a retomada da normalidade

  • Alcino Drost
  • Vilmar Roehrs

Conforme as águas da enchente recuam, as marcas da devastação vão ficando cada vez mais visíveis na Linha do Rio. Com a recuperação dos acessos e estradas, mesmo de maneira precária, quem deixou suas casas retorna e dá início a reconstrução do que foi perdido durante o desastre climático.

Ao longo desta semana, finalmente as comunidades da Linha do Rio, Quilombo e arredores tiveram a energia elétrica plenamente restabelecida e, após os momentos difíceis, podem apreciar uma sensação próxima à normalidade. Para Vilmar Roehrs, a enchente de 2024 foi a mais cruel que já presenciou. A água subiu implacável, atingindo quase dois metros na casa de sua filha e sogra. "Tudo ficou destruído", lamenta ele. "Felizmente, elas conseguiram sair em segurança e se abrigar com vizinhos, mas não deu tempo para salvar nada. Resta saber se conseguiremos recuperar alguns eletrodomésticos, mas o resto se perdeu".

Enquanto dava início a limpeza da residência da filha, Roehrs relatou que, em mais de cinco décadas de vida, não pensou que passaria por algo parecido. No entanto, alegou que todo será reconstruído. “Foi a maior de todos os tempos, espero não ver nada parecido. Contudo, permaneceremos aqui nesta comunidade que sempre nos acolheu”, afirmou.

Já Alcino Drost, que reside na divisa entre o Quilombo e a Linha do Rio e possui um comércio na região, nunca havia presenciado algo similar. "Vi a enchente de 2010 acontecer neste mesmo local, mas a de 2024 foi muito mais forte e com um volume de água muito maior", conta. "Nossas casas não foram tão atingidas pela inundação, mas ficamos sem acesso às estradas e, principalmente, sem energia elétrica. Foram 15 dias sem luz, e, mesmo com o uso de um gerador, consumimos cerca de 100 litros de combustível para mantê-lo funcionando, o que gerou um gasto considerável”, contou.

O morador afirma que somente na última semana o trajeto até a RSC-287, no trevo da Linha do Rio, foi recuperado. “Nesse período, precisávamos usar rotas secundárias, indo até a Vale do Sol para comprar mantimentos. Agora, finalmente, as coisas estão voltando ao normal, mas foram dias muito difíceis", alegou.Conforme as águas da enchente recuam, as marcas da devastação vão ficando cada vez mais visíveis na Linha do Rio. Com a recuperação dos acessos e estradas, mesmo de maneira precária, quem deixou suas casas retorna e dá início a reconstrução do que foi perdido durante o desastre climático.

Ao longo desta semana, finalmente as comunidades da Linha do Rio, Quilombo e arredores tiveram a energia elétrica plenamente restabelecida e, após os momentos difíceis, podem apreciar uma sensação próxima à normalidade. Para Vilmar Roehrs, a enchente de 2024 foi a mais cruel que já presenciou. A água subiu implacável, atingindo quase dois metros na casa de sua filha e sogra. "Tudo ficou destruído", lamenta ele. "Felizmente, elas conseguiram sair em segurança e se abrigar com vizinhos, mas não deu tempo para salvar nada. Resta saber se conseguiremos recuperar alguns eletrodomésticos, mas o resto se perdeu".

Enquanto dava início a limpeza da residência da filha Roehrs relatou que, em mais de cinco décadas de vida, não pensou que passaria por algo parecido. No entanto, alegou que todo será reconstruído. “Foi a maior de todos os tempos, espero não ver nada parecido. Contudo, permaneceremos aqui nesta comunidade que sempre nos acolheu”, afirmou.

Já Alcino Drost, que reside na divisa entre o Quilombo e a Linha do Rio e possui um comércio na região, nunca havia presenciado algo similar. "Vi a enchente de 2010 acontecer neste mesmo local, mas a de 2024 foi muito mais forte e com um volume de água muito maior", conta. "Nossas casas não foram tão atingidas pela inundação, mas ficamos sem acesso às estradas e, principalmente, sem energia elétrica. Foram 15 dias sem luz, e, mesmo com o uso de um gerador, consumimos cerca de 100 litros de combustível para mantê-lo funcionando, o que gerou um gasto considerável”, contou.

O morador afirma que somente na última semana o trajeto até a RSC-287, no trevo da Linha do Rio, foi recuperado. “Nesse período, precisávamos usar rotas secundárias, indo até a Vale do Sol para comprar mantimentos. Agora, finalmente, as coisas estão voltando ao normal, mas foram dias muito difíceis", alegou.