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Geral 11/11/2017 09:44
Por: Jorge Mallmann

Jovem mãe pede ajuda: um lugar para morar

Uma história que expõe um drama social: a dificuldade que muitas pessoas têm em conseguir um lugar digno para morar

  • Em seu pedido de ajuda ilustrado por fotos nas redes sociais, jovem relata: “Era um lixão e agora querem me tirar de lá”
  • Leila na redação da Folha: apelo

Na seção Pingos & Respingos da edição de sexta, 10, a Folha publicou um registro sobre um apelo de uma jovem mãe, preocupada em ter um lugar para criar seus dois pequenos filhos pequenos. Atendendo solicitações neste sentido, reproduzimos, a seguir, a veiculação também na versão online do jornal.


Um lugar para morar
Ela ainda tem cara de menina, mas com 19 anos já tem dois filhos para criar - um com dois anos e outro com seis meses - e está pedindo ajuda para ter um lugar digno para morar. Através das redes sociais, Leila Carolina Pinto contou seu drama, que expõe um problema social vivenciado por tantos brasileiros, marginalizados pela condição social. Na tarde de ontem (quinta, 9), a jovem também compareceu na redação da Folha em busca de ajuda. No caso do jornal, a ajuda possível é tornar pública a situação. Leila disse que, sem condições de continuar morando com a mãe, que reside em uma peça no bairro Ewaldo Prass, ela e o marido ergueram um pequeno casebre de madeira em uma área ao lado das casas populares que ficam nos fundos da escola Christiano Graeff. Antes, eles limparam todo o lixo que estava depositado aos montes no local. Pediram então a ligação de água e luz para a moradia, que teria sido negada tendo em vista que a área pertence à Prefeitura. “Era um lixão e agora querem me tirar de lá”, relata Leila, observando, ainda, que ali perto há uma casa popular desocupada, que estaria sendo depredada. “Não tenho para onde ir. Eu só preciso de um lugar pra ficar com minhas crianças”, apelou ao se despedir, não sem antes agradecer de coração pela atenção que lhe foi dispensada e pela eventual ajuda que receber.