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Geral 20/09/2018 17:08
Por: Redação

Grupo Cara & Cor’agem irá reapresentar a peça “O Auto da Compadecida”

A conhecida peça teatral de Ariano Suassuna será encenada dia 28, no Clube Rio Branco

Um convite para sair da rotina e embarcar no instigante universo do teatro. Tais possibilidades estão sendo oferecidas pelo Grupo de Teatro Municipal Cara & Cor’agem, que irá reapresentar no próximo dia 28, no Clube Rio Branco, a peça “O Auto da Compadecida”, encenada pela última vez pelo grupo teatral em setembro do ano passado para um auditório da Acic lotado. Conforme noticiado pela Folha em seu site na ocasião, o público presente se divertiu com a adaptação da peça de Ariano Suassuna, que apresenta uma sátira à hipocrisia da sociedade. Tanto que aplaudiu de pé a apresentação, ao final. A promoção é da Accev (Associação Cultural de Candelária Erico Verissimo) com apoio da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte. Com início previsto para as 19h30, o ingresso custa R$ 10,00.
O diretor de divulgação da Accev, Elias Gonçalves, informou que em relação à apresentação anterior foram acrescentadas algumas cenas. Disse também que o grupo está ensaiando a peça desde meados de maio. A direção é da professora Lilian Schünke, que também assina a adaptação do roteiro. Elias explica, ainda, que todo o valor arrecadado será revertido para reforçar o figurino e cenários do grupo Cara & Cor’agem. Portanto, está aí uma oportunidade rara de assistir a uma peça teatral em Candelária e ainda ajudar o Grupo Cara & Cor’agem, responsável pelas encenações da Paixão e Morte de Cristo e do Nascimento de Jesus em Candelária desde 2006.

Saiba mais
Um auto é um gênero dramático com origem na Idade Média, tendo entre seus melhores exemplos o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. As peças geralmente apresentam elementos cômicos e moralizadores (comédia dramática). O Auto da Compadecida, peça teatral de Ariano Suassuna, é uma das obras deste gênero mais conhecidas no Brasil. Tanto que acabou se tornando minissérie e filme. Esta peça projetou o autor nordestino pelo Brasil, e foi até considerado o texto mais popular do moderno teatro brasileiro. A obra teve seu lançamento no ano de 1955, mas só veio a ser encenada pela primeira vez em 1956, em Recife, Pernambuco. Trata-se de uma história vivida no Nordeste brasileiro, contendo fortes elementos da tradição e da cultura, além da forte influência da literatura de cordel. Possui também um enredo todo voltado para a religiosidade católica, e traz influência do barroco católico brasileiro: mistura tradição religiosa com cultura popular.