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Geral 09/04/2021 00:26
Por: Redação

Estudantes se unem para realizar projeto intitulado A Casa 900

Escrita por Luiza Prates Fagundes, obra foi adaptada para o YoTube por estudantes entre 14 e 19 anos

Existem projetos que, pelo simples fato de terem sido idealizados, acalentados e levados a cabo, merecem ser respeitados. Embora isso não se trate exatamente de uma regra, a necessidade de reconhecimento se impõe pelo simples fato de, ao longo de todo o processo de criação até a execução final, ter possibilitado o empenho de diversos outros jovens em torno de um mesmo ideal. Em síntese, é o que se pudesse dizer, de início, do projeto desenvolvido por alunos, em sua maioria, do Colégio Medianeira e da Escola Christiano Graeff, em torno da obra A Casa 900, escrita por Luiza Prates Fagundes,17 anos, aluna do 3º ano do Medianeira.

“Uma oportunidade de fazer a literatura crescer e de levar minhas histórias para todo mundo, de forma fácil e gratuita”. É desse modo que Luiza define o projeto, que reúne diversos jovens com idades entre 14 e 19 anos. Surgido numa aula de Filosofia, por sugestão do professor John Lindemann, o projeto teve como ponto de partida a boa aceitação da mencionada obra escrita por Luiza.

A versão disponível no YouTube possibilitou que os jovens levassem adiante a ideia de dar voz própria a cada um dos personagens, criando desse modo um verdadeiro caleidoscópio humano que antes era apenas acessível no papel. Ao longo dos capítulos, tramas se entrelaçam de formas inesperadas e surpreendentes. O roteiro é da própria Luiza, que também adaptou e editou o resultado final. De acordo com ela, o resultado foi bem recebido na comunidade, principalmente pelo público jovem, que se identificou grandemente com o personagem principal.

Porém, como se trata de literatura, o trabalho não pode ser definido apenas como um exemplo do que é pensado e produzido em Candelária – o que, por si, está longe de ser pouco. Como tudo em se tratando de arte literária, grande parte de tudo depende da resposta do público leitor, ou, no caso, ouvinte. Porque, em literatura, muito do que é feito depende de um sim. Um sim primeiramente por parte do autor, que dá ação à ideia de escrever e de dar forma ao que idealizou. Por fim, o resto surge de uma concordância do leitor, que decide fazer parte do universo sugerido pelo material narrado. Um universo sempre mágico, que se completa aqui de maneira rara, não só para o bem de todos que participaram do projeto, mas também para o deleite de todos aqueles que forem em busca dos vídeos, dizendo sim à obra e, assim, deixando-se fascinar por esse trabalho.