Por: Redação
Acic emite nota contra o fechamento irrestrito do comércio não essencial
Associação defende que probabilidade de contágio no comércio, é baixa.
A Associação do Comércio e da Indústria de Candelária (Acic), se manifestou na tarde desta sexta, 05, por meio de uma nota oficial, sobre a não concordância com as medidas restritivas adotadas pelo governo estadual para conter o avanço do coronavírus.
A entidade defende a necessidade de fiscalização do poder público para que todas as empresas e comunidade cumpram os protocolos de saúde da covid-19. No entanto, relata no documento, que todos os tipos de trabalhos são essenciais. “Os protocolos definidos na Bandeira Preta nos fazem pensar que existem trabalhos mais importantes do que outros, denominando-os assim “essenciais”. Mas a verdade é que todo trabalho que traz renda para nossa comunidade é essencial”, diz o documento.
Por fim, a entidade sugere aos governantes direções que ofereçam auxílio e respostas e não apenas proibições. Confira a nota na íntegra:
Nota à Comunidade:
Conforme o pronunciamento do Governador Eduardo Leite, já está definido que na próxima semana o Estado estará classificado na Bandeira Preta, restringindo o funcionamento do comércio e demais setores. Perante esta informação, a Associação do Comércio e Indústria de Candelária (ACIC) vem manifestar-se contra o fechamento irrestrito do comércio de atividades não essenciais em nosso Município. Reforçamos que o Coronavírus, apesar de ser uma doença séria e o momento merecer a nossa atenção, entendemos também que a probabilidade do contágio nas empresas locais é muito baixa. Os protocolos definidos na Bandeira Preta nos fazem pensar que existem trabalhos mais importantes do que outros, denominando-os assim “essenciais”. Mas a verdade é que todo trabalho que traz renda para nossa comunidade é essencial. É de extrema importância a fiscalização do poder público para que a comunidade continue cumprindo com os protocolos da COVID-19. É imprescindível que os protocolos de segurança sejam seguidos e levados a sério, para que o vírus não se propague, como o uso de álcool gel, uso de máscara e distanciamento social. O momento é delicado e é preciso a conscientização da comunidade, que deve ficar em casa sempre que possível, e deixar as comemorações para quando essa fase passar completamente. Sugerimos a possibilidade de atendimento presencial restrito a um cliente por vez, para que possamos minimizar o desemprego e possibilitar que o comerciante pague seus compromissos financeiros. Aos governantes, solicitamos direções que tragam auxílio e respostas, e não apenas proibições para as empresas locais que geram trabalho e renda para a nossa comunidade. E também, que prorrogue os prazos de recolhimento dos impostos. #todotrabalhoéessencial