Em 2023, 512.064 toneladas de tabaco atravessaram os mares com destino a 107 países

Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat) mostram que a média das exportações de tabaco nos últimos 8 anos foi de mais de 500 mil toneladas, com geração de divisas superiores a US$ 2 bilhões anuais (mais de US$ 16 bilhões no período). Em 2023, foram embarcadas 512.064 toneladas, gerando ganhos totais de US$ 2,729 bilhões e o tabaco representou 0,80% das exportações brasileiras. Na comparação com o ano anterior, o volume foi 12,45% inferior (em 2022 foram vendidas 584.861 toneladas), porém o valor em dólares foi 11,32% superior (em 2022, foram US$ 2,452 bilhões).

O tabaco é especialmente importante para a economia da Região Sul do Brasil, onde se concentra 95% da produção brasileira e de onde saiu 97% das exportações do produto em 2023. Do tabaco sul-brasileiro enviado para os clientes internacionais, 85% foi embarcado no Porto de Rio Grande (RS), 12,1% saiu pela costa de Santa Catarina e 2,9% pelo Paraná. No Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor, o tabaco constituiu 11,19% do total das exportações do estado no ano passado. O montante dos três estados foi de 505.057 toneladas embarcadas, gerando US$ 2,66 bilhões e o produto representou 4,51% das exportações da Região Sul.

Conforme o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, os números continuam demonstrando a grande importância do tabaco no cenário do agro brasileiro. Com 90% da produção destinada à exportação, o Brasil permanece, há 31 anos, na posição de maior exportador de tabaco do mundo. Isso representa divisas e impostos para o Brasil, além da manutenção de 40 mil empregos diretos nas indústrias do setor e trabalho e renda para cerca de 500 mil pessoas no campo.

PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES

1º Bélgica: US$ 605 milhões

2º China: US$ 428 milhões

3º EUA: US$ 179 milhões

4º Indonésia: US$ 156 milhões

5º Emirados Árabes: US$ 121 milhões

6º Vietnã: US$ 92 milhões

7º Turquia: US$ 91 milhões