Especial: Alegria e simplicidade na vida dos colonos de origem alemã

Para conhecer algo dos costumes e da vida diária dos imigrantes alemães e seus descendentes, existem duas opções; procurar ouvir, através dos relatos dos mais velhos, o que estes sabem dos tempos de seus avós – ou bisavós - vindos da Alemanha, ou, ainda, pesquisar em livros sobre o assunto. Na obra Colônia Alemã – Histórias e Memórias, de Telmo Lauro Müller, encontram-se diversas informações comuns a grande número de imigrantes e descendentes. Podem mudar os nomes das famílias, mas os fatos aludem à grande maioria. Confira a seguir alguns aspectos do dia a dia e dos costumes dos colonos de origem alemã.

A casa do colono

Costumava ser modesta e destituída de luxo e sofisticação a casa do imigrante alemão. O supérfluo, de boa vontade, cedia lugar ao que era sumamente necessário, e a ostentação era algo desconhecido. Embora as casas fossem em regra espaçosas, não havia sobras. Não havia móveis finos no quarto do casal, resumindo-se à cama, o armário, uma mesa – a Komod, ou a cômoda – e um Koffe, ou seja, o baú. Em vez de colchões de espuma, como hoje, ou de penas, a cama ostentava o antigo Strohsack, ou seja, o colchão de palha de milho. Essa palha de tempos em tempos precisava ser trocada, pois, com o tempo e com o uso, ficava reduzida a poeira – uma poeira que causava intensa coceira. Para forrar o colchão, usava-se um tecido grosso, listrado, em geral nas cores vermelho ou azul. Como enchimento dos travesseiros, usava-se pena de galinha. Os quartos dos filhos costumavam ser ainda mais simples, tendo como mobiliário apeas a cama, um baú ou o armário.

Leia mais informações na edição da Folha de Candelária alusiva ao Dia do Colono e do Motorista, veiculada no dia 25 de julho.