Por Erni Bender: “Quanto mais conheço os homens, mais admiro os cachorros”

É preciso dizer que sou “cachorreiro”. Tenho três cachorros que amo. Cheguei a ter cinco, mas me sinto muito a vontade ao lado desses amigos de quatro patas. A frase pode parecer pesada, mas se analisarmos tudo o que um cachorro representa, não é. Desde criança gosto de animais, em especial os cães, pela amizade, fidelidade e pela festa que fazem quando nos reencontram..Você pode ter saído por dez minutos, mas quando volta, lá vem ele de rabo abanando, feliz de te reencontrar.

Tanto é assim que você pode até falar mal, gritar com ele, mas basta uma palavra mais amena e pronto, seu amigo vem feliz te acariciar e lamber. Outro exemplo “semi” cômico é o fato de se você for casado e chegar às três da manhã em casa, sua mulher vai te xingar um monte. No entanto, seu amigo de quatro patas vai te receber de patas abertas e isso não importando o seu estado de embriaguez ou mesmo o batom na sua lapela. Brincadeiras a parte, o cachorro, sem dúvida, é o melhor amigo do homem.

Em contrapartida, há exemplos em que o homem não é amigo do cachorro. São os casos de maus tratos, protagonizados por pessoas que jamais deveriam ter um cachorro ou qualquer outro ser do ramo animal (vale pessoas também). Se impõe, nestes maus exemplos, a necessidade de proteção por parte da sociedade, ou exemplarmente, como faz minha querida amiga Bruna Molz, vereadora da cidade vizinha de Santa Cruz do Sul - mas que viveu e cresceu em Candelária -, que faz um trabalho maravilhoso de proteção aos animais. O “bicho” homem é tão ordinário, que precisa que outras pessoas protejam os animais deles.

Tenho na minha família uma tradição de amor aos animais. Tenho vários cachorros, já tive muitos outros e admiro e apoio o trabalho voluntário de algumas pessoas que cuidam desses amigos de forma tão carinhosa. Cito a Dona Olga, pela qual tenho uma profunda admiração pelo que faz pelos animais. Tem outras, que também admiro. Temos a ONG SOS Bichos, que está ai pra proteger. Mas voltando à minha família, minha filha Carolina também ama os animais e foi responsável pela maioria dos cães que aportaram lá em casa, uns abandonados, outros doados, mas o fato é que, assim como eu e minha esposa Miriam, o amor aos animais passa de pai pra filho e neta. Claro que a Ana Julia, minha neta, tem verdadeira adoração pelos animais, mas muito mesmo, cachorros, gatos, cavalos, ela adora todos, abraça, beija...verdadeiro amor mesmo.