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Geral 06/04/2023 17:01
Por: Redação

STIFA acompanha julgamento da reposição das perdas do FGTS

Sindicato, em parceria com o escritório jurídico Dornelles e Lanzarini, fará o atendimento ao trabalhador, caso o STF decida favorável a reposição das perdas acumuladas desde 1999

No próximo 20 de abril deve ir a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) a ação que visa recuperar as perdas acumuladas dos valores depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O processo pede a revisão dos juros aplicados no FGTS desde 1999. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (STIFA) fará o atendimento ao trabalhador, caso haja decisão favorável à revisão.

Conforme o Presidente do STIFA, Gualter Baptista Júnior, a Entidade aguarda com muita expectativa por este julgamento. “Trata-se de uma grande justiça aos trabalhadores que sofrem com as perdas acumuladas, por conta da inflação, durante todos estes anos. Estamos acompanhando, assim que houver uma moção favorável, o STIFA sairá em defesa dos trabalhadores, com a orientação necessária para, em caso de reposição, reaver os valores perdidos”, aponta o Presidente.

Baptista Júnior explica que para ofertar o atendimento aos trabalhadores, haverá uma colaboração dos profissionais do escritório jurídico Dornelles & Lanzarini Advogados, da cidade de São Jerônimo, parceiro do Sindicato. “Iremos organizar em conjunto uma forma de atendimento aos trabalhadores, para que todos possam esclarecer suas dúvidas e, se julgado favorável, iremos criar uma força-tarefa, para que todos tenham o atendimento”, garante o Dirigente.

Atualmente, a correção do FGTS segue a Taxa Referencial (TR), fixada em 0,48% ao ano, mais juro de 3%. A ação que será julgada pede a revisão dos rendimentos nos últimos 24 anos, pois a alegação é que o índice aplicado (TR+3%) mantem-se muito abaixo da própria inflação. “Estamos monitorando com grande expectativa este julgamento. Havendo uma decisão favorável, o trabalhador pode nos procurar para entrar com a ação, pedindo o ressarcimento”, complementa o Presidente do STIFA.