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Geral 21/02/2025 10:07
Por: Arthur Mallmann

Desmonte e translado da ponte iniciará em breve

Estrutura metálica ainda depende de licença ambiental da FEPAM e de recursos para ser instalada no local de destino

A operação para a remoção da ponte metálica entre os municípios seu transporte para Candelária deve começar nos próximos dias. Um dos entraves, o alvará de licenciamento ambiental municipal para remoção da vegetação do local de origem, foi obtido no último dia 4 de fevereiro. Esse documento autoriza a supressão da vegetação necessária para permitir o acesso à estrutura, localizada entre os municípios de Alegrete e Quaraí. Com essa liberação, resta aguardar a disponibilidade do maquinário para atuação no local.

A desmontagem, transporte e futura montagem da ponte sobre o rio Pardo estão sob responsabilidade da GM Montagens Industriais, coordenada por Volmir Monteiro. A operação conta com a participação do Exército, que auxilia tanto na mão de obra, quanto na logística. Segundo Monteiro, os três módulos da estrutura serão transportados para Candelária, sendo dois deles, de 20 metros cada, deslocados inteiros. Já o módulo de 40 metros será cortado para o transporte e posteriormente soldado no local definitivo. A ponte metálica será instalada na localidade da Rebentona, ligando Candelária a Vale do Sol. 

Enquanto a remoção da estrutura avança, os trâmites para a construção dos pilares de sustentação seguem em andamento. A empresa Inovate Soluções Ambientais e Industriais está responsável pelo licenciamento ambiental do local onde a ponte será instalada, um processo mais complexo por envolver dois municípios e tramitar em nível estadual junto à Fepam. A construção dos pilares será realizada pela Empresa Moura Monteiro, que já realizou visita técnica ao local.

De acordo com o secretário de Administração, Jorge Mallmann, que tem acompanhado de perto o desenvolvimento deste projeto, os recursos para arcar com o procedimento estão vindo inteiramente da iniciativa privada e quem os recebe é a ACIC. “Até o momento, há um aporte assegurado do Sicredi e uma sinalização do Instituto Ling de R$ 2 milhões. Mas a estimativa é de que a operação toda chegue a R$ 4 milhões. Estamos nos mobilizando, com a ajuda do senador Luis Carlos Heinze, para viabilizar o que nos falta de recursos”, explicou.