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Geral 19/06/2020 08:49
Por: Diego Foppa

Trafegar pela VRS-858 exige cuidado

Precária sinalização e buracos no trecho que liga a localidade de Linha do Rio com a região serrana do município está gerando insatisfação aos usuários da via

  •  Alguns pontos estão bastante danificados e exigem atenção redobrada
  • José Airton Perussatto: “A situação é crítica”
  • Arcelio Bringmann: “frequentemente é possível ouvir a barulheira dos veículos passando pelos buracos”

Não são poucas as dificuldades enfrentadas por quem trafega pelos 13 quilômetros de asfalto da VRS-858, rodovia estadual que liga a localidade de Linha do Rio com a região serrana do município. Embora não esteja totalmente deteriorada, alguns pontos estão bastante danificados e exigem atenção redobrada, pois possuem crateras com mais de 20 centímetros de profundidade e contam com uma precária sinalização. Nesses locais, não basta desviar – é necessário reduzir as marchas e frear. Se para os carros de passeio é difícil, imagine para os caminhões. Além disso, a 858 não possui acostamento, o que também exige cuidado dos pedestres e ciclistas. A insatisfação de quem utiliza a via pública é grande. Conforme relato de moradores locais, nos períodos de escoamento das safras, principalmente o fumo e a soja, a situação se agrava, com o tráfego intenso de veículos passando pela estrada. 

De acordo com o agricultor Arcelio Bringmann, de 65 anos, em dias chuvosos os riscos são ainda maiores. “Quem conhece, reduz a velocidade. No entanto, frequentemente é possível ouvir a barulheira dos veículos passando pelos buracos”, frisou Bringmann, que mora em frente a um dos trechos mais danificados. Outro morador da Linha do Rio, o artesão José Airton Perussatto, de 58 anos, afirmou ser comum ver carros e motocicletas com pneus furados na rodovia. “A situação é crítica, pois acaba colocando condutores e pedestres em risco”, resumiu. 

 

 O QUE DIZ O DAER - Em nota via assessoria de imprensa, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), informou que a 3ª Superintendência Regional de Santa Cruz do Sul está ciente das condições da rodovia e já programou intervenções nela, que serão realizadas após a conclusão dos serviços de conservação na RSC-153 e RSC-471. As atividades consistem em operações tapa-buracos. Por fim, a nota diz que a pandemia não alterou na manutenção das estradas do Daer, que recebem ações de acordo com o cronograma das superintendências, priorizando os trechos mais críticos.

 

Fotos: Diego Foppa • Folha