Por: Odete Jochims
Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde falam sobre o Câncer de Mama em Sessão Ordinária
A convite da vereadora Cristina Rohde, o médico ginecologista André Moreira, a secretária da Pasta, Graziele Priebe e a enfermeira coordenadora da Saúde da Mulher, Líria Reis ministraram palestra sobre o importante tema.
O mês de outubro, virou símbolo de prevenção e combate ao câncer de mama, intitulado ‘Outubro Rosa’ e a pauta ganhou espaço na Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (23).
A convite da vereadora Cristina Rohde (PSDB), estiveram participando da Plenária, o dr. André Costa Moreira, médico ginecologista e obstetra da Secretaria Municipal de Saúde, a secretária da Pasta, Graziele Priebe e a enfermeira e coordenadora da Saúde da Mulher, Líria Reis, para ministrar uma palestra com a importante temática.
Primeiramente, a secretária da Pasta ressaltou que esta doença acomete mulheres no mundo todo e é uma jornada pessoal e emocional e explicou, que os homens também estão suscetíveis a desenvolverem o câncer de mama.
Graziele exaltou as diversas ações que a municipalidade, através da Secretaria, tem realizado, nas ações do ‘Dia da Família ESF’, incluindo exames de mama, agendamentos e conscientização através de materiais informativos.
Conforme destacou Priebe, com a destinação de recursos do Legislativo, por meio de emendas impositivas, tem sido possível o aumento quantitativo de exames disponibilizados para a população, “isso também vem de encontro ao outubro rosa, que é o diagnóstico precoce do câncer de mama”, detalhou.
Há programas disponíveis de rastreamento, exames de mamografias, eco mamária e ultrassonografia mamária, com atendimento ágil, sem filas de esperas nestes procedimentos e acolhimento, tanto das pacientes que vivem a doença quanto para suas famílias, conforme pontuou a secretária.
O dr. André, trouxe uma apresentação com informações técnicas e dados sobre o tema e uma narrativa do cotidiano de mulheres que descobrem e passam pelo tratamento, que é variável para cada paciente, “não somente o medo do câncer em si, mas está associado ao medo de morrer, ao órgão ligado ao sentido reprodutivo e também, à beleza da mulher, afetando de forma singular a paciente”, explicou.
O médico alertou que hábitos diários, desde a alimentação ao consumo de bebidas alcoólicas em excesso, podem ser fatores que contribuem para o surgimento da doença, de forma coadjuvante, “assumir hábitos de vida saudáveis é fundamental para que o organismo como um todo funcione melhor”, destacou.
Não há como prevenir o aparecimento do câncer de mama de forma absoluta. Neste sentido, o que se pode fazer é o diagnóstico precoce da doença, “quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de sucesso no tratamento”, frisou André.
Como orientação, manter exames diagnósticos de rotina, que tem como objetivo, encontrar o problema, antes mesmo de causar sintomas, detectar o tamanho do tumor e sua agressividade também são fatores fundamentais para definir a conduta médica apropriada.
O especialista alertou que, a identificação precoce destes aspectos não somente indica o caminho adequado do tratamento, como influencia decisivamente na cura, “é importante salientar que o câncer de mama pode sim ser curado. Para tanto, é importante que as pacientes, estejam conscientizadas da necessidade na realização dos exames anuais de rotina”, pontuou Moreira.
Por fim, a enfermeira Líria declarou que os profissionais de forma geral, que trabalham dia a dia com mulheres portadoras de câncer de mama, buscam vê-las como um todo, “ela não é vista só com a queixa que está. O ano inteiro estão disponíveis mamografias, eco mamária, coletas de pré-câncer, dentre outros, para que seja possível prevenir antes de ter que tratar”.
A enfermeira destacou algumas ações mais incisivas que foram realizadas no município no mês de outubro, “ampliamos a cobertura, a melhora da adesão das mulheres ao exame e também melhorar a detecção do câncer de mama”, pontuou Líria.
Os três profissionais falaram sobre a importância do acolhimento de quem trabalha nesta área, não somente relacionado às pacientes, mas também de suas famílias, pois é uma enfermidade que abala de forma física, psicológica e emocional como um todo.
Maieve Soares/ Assessora de Imprensa Câmara de Vereadores