Por: Diego Foppa
Tecnologia usada pela BM permitiu identificar autores do latrocínio
Setor de Inteligência analisou sistema de videomonitoramento e flagrou fuga dos autores; provas foram decisivas para representação das prisões
Com os quatro acusados presos, a Polícia Civil se aproxima de finalizar o inquérito sobre o latrocínio de uma idosa ocorrido recentemente em Rincão das Casas, interior de Candelária. A elucidação do crime passou por uma colaboração entre as forças de segurança, que conseguiram chegar nos autores.
Em 27 de agosto, Louri Greiner, de 66 anos, foi agredida e morta, após bandidos invadirem a residência dela, na localidade de Rincão das Casas, e roubarem bicicleta, botijão de gás, cartões bancários e dinheiro. O marido da mulher também chegou a ser agredido e foi amarrado em um quarto.
A reportagem apurou bastidores sobre a apuração do caso, que começou a partir de imagens obtidas através do sistema de videomonitoramento do município de Candelária, inicialmente com uma câmera colaborativa. Tão logo o crime ocorreu, as imagens do sistema começaram a ser analisadas pelo Setor de Inteligência da 4ª companhia da Brigada Militar. “Nos vídeos colhidos, os agentes encontraram os possíveis suspeitos saindo das imediações do delito, sendo eles identificados”, comentou o primeiro tenente André Alves, comandante do 1° pelotão da 4ª companhia de Candelária. As informações foram repassadas para a Polícia Civil, que já estava investigando o caso.
Cercamento eletrônico
Com o trabalho conjunto e troca de informações, o delegado Paulo César Schirrmann solicitou a prisão preventiva dos quatro indivíduos que participaram do latrocínio, sendo presos em ação conjunta da BM e Polícia Civil. “Esse sistema de videomonitoramento e cercamento eletrônico é uma parceria entre o município de Candelária e o governo do estado, onde as imagens são espelhadas 24 horas por dia na companhia de Candelária”, detalhou o tenente Alves.
No total, são cinco câmeras de cercamento eletrônico (leitura de placas), além de mais de trinta câmeras de videomonitoramento, incluindo as câmeras instaladas pela empresa contratada pela prefeitura e as câmeras colaborativas. Estas últimas são particulares de residências, empresas e comércios, que já estão instaladas, ou podem ser instaladas a pedido das forças de segurança do município. “Tais câmeras estão em pontos estratégicos e podem transmitir imagens somente de ambientes públicos, sendo que a manutenção fica a cargo do proprietário do imóvel, que assina um termo de cedência das imagens e adesão ao sistema”, complementou o comandante da BM de Candelária.
Com informações de Cristiano Silva/Portal Arauto