Natal das Candeias: um espetáculo surpreendente e de puro encantamento

Um grande público prestigiou a programação de encerramento do Natal das Candeias 2018, uma realização da Accev (Associação Cultural de Candelária Erico Verissimo), em parceria com a Prefeitura de Candelária, através da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte e do Gabinete da Primeira-Dama. E certamente quem foi não se decepcionou. Pelo contrário. Os presentes se encantaram com o belo cenário, o figurino dos artistas em cena, com as maravilhosas imagens projetadas em um telão de LED e as apresentações artísticas, divididas entre música, dança e teatro. A programação começou com uma impecável apresentação da Orquestra Infantojuvenil de Canto e Dança do Colégio Medianeira, comandada pelo diretor e músico Alan Wagner e pelo maestro Francisco Veloso. Seguiu-se o esperado show intitulado Natal das Candeias, que reuniu os diferentes núcleos da Accev (Grupo Cara & Cor'Agem, Orquestra de Candelária, Coral Municipal de Candelária, Banda do Pelotão Mirim, Grupo Dançarthe e Grupo Rock! Candelária), em um espetáculo coordenado com muita competência e inspiração pela presidente da entidade, Patrícia Steffanello.
O espetáculo iniciou com o Coral Municipal no palco cantando no modo conhecido como boca chiusa, surgindo logo em seguida, do fundo do corredor, os acendedores de lampiões. Pronunciando a palavra luzes, eles foram acendendo as lamparinas fixadas em postes de luz pelo caminho. Em seguida, o coral cantou a música Esperança. Na sequência, os acendedores de lampiões, posicionados no palco, narraram a história da denominação do município, desde o período em que era conhecido como Costa da Serra. No palco, foram surgindo figurantes retratando a povoação do território candelariense. A história narrada incluiu a luta da comunidade católica pela construção de um templo religioso. O esforço culminou com um encontro com a Princesa Isabel, cuja entrada em cena foi marcada por um toque imperial executado pelo Pelotão Mirim. A princesa concordou com o pedido de ajuda para o templo, estabelecendo, porém, a condição de que a capela se denominaria de Nossa Senhora da Candelária, ou das Candeias. Enquanto que a história era contada, no telão eram apresentadas imagens antigas do município, intercaladas por retratos de pontos turísticos. A encenação também foi intercalada por apresentações musicais. Encerrado o resgate histórico da origem do nome de Candelária, foi apresentada, no palco,  a Usina de Energia dos Bons Sentimentos. Surgiram então os Senhores do Tempo e da Luz, que mostraram-se preocupados com os estoques baixos dos nobres sentimentos. Para impedir que a cidade das luzes fique sem energia, surgiu a ideia de contar a história do nascimento do Menino Jesus e, com isso, elevar a fé de que a bondade existe no coração das pessoas. 
A história do nascimento foi sendo narrada com a entrada em cena de seus principais personagens. A encenação culminou com José apresentando seu filho, sem dúvida um dos pontos altos do espetáculo a partir da participação da Orquestra de Candelária, com vocal de Patrícia Steffanello e Alan Wagner cantando a linda canção Agnus Day. Outro momento impactante foi a entrada em cena dos três Reis Magos, interpretados por André Jensen, Rafael Auler e Alan Wagner. Eles surgiram do fundo da plateia apresentando um caprichado figurino e cantando a música Hallelujah. Formou-se em seguida o Presépio Vivo e, na Usina dos Sentimentos, um dos personagens chamou a atenção para o surgimento no fundo do Papai Noel, acompanhado por integrantes do Grupo Dançarthe. A chegada do Papai Noel até o palco foi aplaudida com entusiasmo pelo público. O espetáculo terminou com todos os artistas no palco cantando a conhecida canção natalina Bate o Sino. Todos os presentes acompanharam no ritmo das palmas e, ao final, o show foi aplaudido com o público em pé. Sem dúvida, o reconhecimento mais do que justo para um maravilhoso espetáculo, que certamente marcará época em Candelária.

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Os autores do roteiro do show natalino são Lilian Schünke, Lisandra Schünke, Elias Vandi Gonçalves e Renan de Oliveira, que iniciaram a elaboração do texto em meados de setembro após pesquisas e reuniões com a comissão organizadora do evento. Já os arranjos e roteiro musical ficaram por conta de Ana Maria Schmidt, Cláudio Cirolini, Francisco Velloso e Patrícia Steffanello. A elaboração das coreografias foi criada pela instrutora de danças Thais Silva. O espetáculo tem coordenação artística de Kelli Larger. A estruturação do cenário foi coordenada por Roque Armindo Rathke e equipe da Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Esporte.