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Geral 06/03/2020 14:09
Por: Redação

No dia da mulher, as histórias de duas mulheres singulares

Dona Iva Lenz e a soberana de Candelária, Marina Aggens, contam um pouco de suas histórias e sobre o desafio de ser mulher em diferentes épocas

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Dona Iva: “Não queremos igualdade, mas apenas um lugar na sociedade”
  • Marina: “A cada tropeço, evoluo um pouco mais”

Não é segredo para ninguém: durante longos tempos, o papel reservado à mulher na sociedade sempre foi o de alguém que devia contentar-se em permanecer nos bastidores, sem voz ativa. Não muito mais que uma coadjuvante nos grandes palcos da vida. Mesmo que, sem sua atuação, nada funcionasse, sempre lhe coube reconhecimento mínimo. E o mais triste é que esses fatos eram considerados normais, não raro por elas mesmas. Como exemplo, até relativamente pouco tempo via-se no fato de não ter direito ao voto uma vantagem: muitas mulheres, no passado, se regozijavam com o fato de que questões como a política serem reservadas aos homens, dispensando-as de um exercício mais ativo de cidadania. Era todo um modo de pensamento excludente, arcaico, que evoluía de maneira muito lenta. Foi somente a partir da Primeira Grande Guerra que as coisas tiveram um ímpeto de mudança. Pois, deixadas à sua própria sorte enquanto os maridos iam para o front de batalha, elas se surpreenderam com o fato de que eram extremamente capazes de desenvolver as mais diversas atividades. E serem pagas para isso. Antes desse período, mulheres que se notabilizavam em algo diferente da preparação de pratos na cozinha eram vistas com desconfiança. Nesse sentido, a Guerra propiciou uma revolução: em pouco mais de um século, a evolução operou transformações que mesmo os milênios anteriores não foram capazes de trazer. Pela passagem do Dia Internacional da Mulher, lembrado neste dia 8 de março, a reportagem da Folha ouviu duas personalidades que fazem a diferença quando o assunto é luta por direitos e melhores condições.

Leia a reportagem na íntegra na edição da Folha desta sexta-fefira, 6 de março.