Candelária conta com 14 veículos elétricos

O número de veículos totalmente elétricos emplacados em Candelária mais que dobrou nos últimos três anos. O primeiro registro de um carro elétrico no município foi em 2022. Atualmente, são 14 registrados no total geral. Eles são classificados de acordo com a fabricação: automóveis e comerciais leves híbridos (HEV) e híbridos plug-in (PHEV) e elétricos puros (BEV). Os HEV combinam um motor a combustão com um motor elétrico, enquanto os PHEV podem ser recarregados externamente e têm uma autonomia maior em modo elétrico. Os BEV são totalmente elétricos e precisam de recarga.  Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), uma entidade de direito privado, sem fins econômicos, que atua junto às autoridades e entidades empresariais relacionadas ao setor automotivo, visando a tomada de decisões que incentivem o desenvolvimento e utilização de veículos elétricos (VEs). Apesar do crescimento, os números da ABVE mostram que a Terra do Botucaraí não possui nenhum eletroposto para o abastecimento dos veículos. 

Entre os fatores que estimulam a procura por carros elétricos estão os incentivos fiscais, custo de manutenção mais baixo, economia com combustível e o aumento da disponibilidade de modelos. Por outro lado, o custo inicial elevado e a dificuldade de encontrar eletropostos podem fazer com que motoristas repensem a escolha. A aposentada e comerciante Dorinha Beatriz Lang Noronha, de 72 anos, conta que adquiriu seu E-Kwid, da Renault, 100% elétrico em 2024 e não se arrepende da decisão. “Eu tinha curiosidade. Pesquisei a respeito e vi que além de econômico era um automóvel que não causava poluição”, relata. Ainda de acorda com Dorinha, o carro faz aproximadamente 300 quilômetros com uma carga. Por conta das placas solares que possui em sua moradia, ela diz produzir bastante energia. “É como se fosse carregar um celular. Basta conectar o veículo na fonte de carregamento”, explica. A aposentada também relata que, anteriormente, possuía um Fiat Uno e que enchia o tanque de combustível em média duas vezes por mês. “É um carro com um preço mais elevado, mas ao longo do tempo é possível perceber a economia que ele proporciona”, destaca.  

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