Por: Redação
Cidadão Candelariense: noite de reconhecimento para Seu Belarmino
Em sessão solene realizada na noite de segunda, 29, voluntário do Museu Aristides Carlos Rodrigues foi homenageado pela Câmara Municipal
Nascido na localidade de Itaúba, localidade de Estrela Velha, Belarmino Steffanello agora é cidadão candelariense. O título honorário foi concedido na noite de segunda, 29, em sessão solene que lotou o plenário da Câmara Municipal de Candelária. O autor da proposição, vereador Marco Antônio Larger (Progressistas) explicou que o título torna o homenageado um conterrâneo de fato e de direito. O proponente e outros vereadores que usaram a tribuna não pouparam elogios a Seu Belarmino por seu constante e ativo envolvimento na comunidade católica e, especialmente, por seu trabalho voluntário no Museu Aristides Carlos Rodrigues e em favor da paleontologia. Da mesma forma, o prefeito Paulo Butzge lembrou que é uma honraria entregue a poucos, mas concedida com todos os méritos a Seu Belarmino. Convidado a também se manifestar, Seu Belarmino agradeceu aos vereadores, a seus familiares, a Carlos Rodrigues e aos demais integrantes do Museu e da Malha de Proteção ao Patrimônio Cultural e à comunidade local que sempre o apoiou, segundo destacou. Falou da importância da picareta como instrumento de trabalho dos paleontólogos, mencionando que algumas pessoas recebem com surpresa a resposta de que ela é a ferramenta usada para as mais importantes descobertas. Por fim, a presidente da Associação Cultural de Candelária Erico Verissimo (Accev) e nora do homenageado, Patrícia Steffanello, falou em nome da família do Seu Belarmino, destacando que ele é um exemplo para todos, sobretudo por sua simplicidade e humildade. “É um grande privilégio podermos conviver com um homem com tamanha dignidade e de coração tão puro”, completou. Ao final da solenidade, Seu Belarmino seguiu recebendo cumprimentos, calorosos abraços e muitas demonstrações de afeto, mostrando-se o tempo todo agradecido, mas sem nunca perder o ar sereno e humilde que a comunidade aprendeu a admirar (veja mais informações na edição impressa da Folha, que circula na sexta, 3).