Covid em Candelária, semana de aumento de casos mas sem internações

Pela terceira semana seguida, Candelária registrou aumento de novos casos de covid-19. Na última semana, foram identificados 33 novos diagnósticos positivos da doença, enquanto que no intervalo de sete dias anterior foram notificados 23 casos. A diferença representa um aumento de 43,4%. A boa notícia é que não há indicação de sintomas graves entre os infectados, circunstância bem ilustrada pela baixa incidência de hospitalizações por complicações associadas ao novo coronavírus. De acordo com os boletins divulgados de segunda a sexta pela Secretaria Municipal de Saúde, no dia 13 de maio foi identificado um paciente internado por covid, o que não se repetiu mais de lá para cá. Conforme o boletim divulgado ontem, Candelária soma 6.414 casos positivos da doença, dos quais 6.298 são considerados recuperados, o equivalente a XX%. Não há segundo o boletim, nenhum paciente confirmado ou com suspeita hospitalizado. Dos casos positivos ainda ativos, 29 pessoas estão em isolamento domiciliar. Uma pessoa com suspeita de covid está igulamente em isolamento. O municipio contabiliza 87 óbitos por complicações associadas ao novo coronavírus.
NOVOS AVISOS - A piora de indicadores de covid-19 fez com que o governo estadual emitisse novos Avisos para todas as 21 regiões, repetindo decisão adotada na semana passada quando, depois de nove semanas sem Avisos ou Alertas no Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no Rio Grande do Sul. Coordenada pelo governador Ranolfo Vieira Júnior, a reunião do Gabinete de Crise ocorreu na quarta, 25. Segundo o monitoramento realizado, o aumento da contaminação já se reflete no número de internados em leitos clínicos. Entre suspeitos e confirmados, houve um aumento de 320 pacientes nas últimas duas semanas, o que equivale a 83%. O número de internados em UTI também subiu nesta semana – são 50 pacientes a mais, entre suspeitos e confirmados. 
Esse rápido aumento de casos, conforme observado em períodos anteriores, costuma trazer reflexos em internações e óbitos. Somado à ocorrência de outras doenças respiratórias, comuns durante os meses de outono e inverno no Rio Grande do Sul, e de casos de dengue, é possível que ocorra alta na procura por leitos de hospitais. Isso reforça ainda mais a importância de que a população busque a dose de reforço e a segunda dose da vacina contra a covid-19. Cerca de 80% da população residente no Rio Grande do Sul está com o esquema vacinal primário (duas doses) completo, mas apenas 50,5% tomou a dose de reforço, completando o esquema vacinal.
“Vacina é proteção. Precisamos avançar na cobertura vacinal com o objetivo de evitar casos mais graves, seja da influenza, seja da covid-19. A vacina evita doenças graves que podem levar pessoas a hospitalização. Previnam-se, busquem uma unidade de saúde no seu município”, alertou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. Além da imunização, o governo do Estado reforça a importância do uso da máscara como prevenção contra a covid-19. Embora não seja mais obrigatória, o uso segue recomendado em aglomeração, especialmente por pessoas com a saúde debilitada ou que pertençam aos grupos de risco. Em decorrência da piora dos indicadores, a reunião do Gabinete de Crise, que havia passado a ser quinzenal, voltará a ser semanal a partir da próxima semana.

A evolução de novos casos
De 18/02 a 24/02 - 202 registros
De 25/02 a 03/03 - 51 registros
De 04/03 a 10/03 - 57 registros
De 11/03 a 17/03 - 36 registros
De 18/03 a 24/03 - 32 registros
De 25/03 a 31/03 - 21 registros
De 1º/04 a 07/04 - 11 registros
De 08/04 a 14/04 - 10 registros
De 15/04 a 21/04 - 10 registros
De 22/04 a 28/04 - 15 registros
De 22/04 a 28/04 - 13 registros
De 29/04 a 12/05 - 20 registros
De 13/05 a 19/05 - 23 registros
De 20 /05 a 26/05 - 33 registros