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Geral 07/02/2018 18:14
Por: Redação

Esclarecimento

Mais uma edição do Concurso Musa do Sol ficou para trás, deixando para os organizadores, visitantes, interessados e a comunidade em geral diferentes impressões. Para a equipe de organização prevalece o sentimento de que os objetivos propostos foram mais uma vez cumpridos, entre os quais se destaca a divulgação e a repercussão que Candelária ganhou por realizar um evento de caráter estadual. Quem veio de fora gostou muito do que viu aqui, não poupando elogios à grandeza do evento, sua organização e à hospitalidade dos candelarienses.

Se de um lado se comentaram coisas boas a respeito da realização, por outro, foram registradas também algumas manifestações negativas, especialmente no que se refere ao resultado do concurso. Em relação a isso, impõe-se alguns esclarecimentos de parte da Folha, que ajuda a organizar o concurso desde a sua primeira edição. Em primeiro lugar, é preciso registrar que o critério de avaliação utllizado vem sendo reeditado há pelo menos 20 anos. Nesse período, nunca houve nenhum questionamento ou contestação em relação à fórmula adotada para apontar as vencedoras do concurso.

Os jurados, todos pessoas conhecidas e, de alguma forma, envolvidos em concursos de beleza, receberam no domingo, 4, inicialmente uma planilha da fase classificatória com a identificação das candidatas. Nesta, eles são orientados a conceder uma nota de 6 a 10 para cada concorrente, na observação dos critérios de beleza, desenvoltura e desfile. É importante destacar que a grande maioria dos jurados já participou da programação do sábado, 3, que incluiu uma apresentação individual no microfone de cada candidata e depois um primeiro desfile, tanto coletivo como individual.

Esta primeira pontuação definiu as 10 finalistas. Os jurados receberam então uma segunda planilha com a identificação das classificadas. A partir daí, as notas foram zeradas, seguindo-se uma nova avaliação, novamente nos critérios de beleza, desfile e desenvoltura. Todo esse regramento é explicado pela organização no primeiro contato com as candidatas na Casa de Cultura. Neste esclarecimento, os responsáveis pelo concurso também deixam bem claro que apenas organizam e, portanto, não participam da escolha, algo que é atribuição exclusiva e soberana dos jurados. Neste aspecto, a organização desafia quem quer que seja a encontrar algum jurado da história de 32 anos do evento que tenha recebido alguma orientação ou insinuação de favorecimento para qualquer candidata.

Na planilha final, os jurados não dão notas às candidatas. Nesta última avaliação, cada integrante do júri é orientado a escolher a sua Musa, a 1ª Princesa e a 2ª Princesa. Para estas indicações, é atribuída uma pontuação, que define as vencedoras. Tal critério busca estabelecer que a escolha da Musa se dê por opção da maioria dos jurados. Quase sempre a escolha final coincide com a pontuação da fase classificatória, algo que, excepcionalmente, não aconteceu neste ano. Talvez isso se deva a um equilíbrio maior entre as 10 finalistas, que resultou em uma divisão igualmente maior nas votações finais.

Em resumo, desde o início ficou estabelecido que a primeira avaliação vale apenas para classificar as finalistas. A definição das vencedoras foi decidida na segunda planilha, preenchida pelos jurados livremente. Essas planilhas também estão à disposição de qualquer interessado. Então, não houve nenhum golpe ou maracutaia como chegou a se dizer ou insinuar de forma leviana e irresponsável nas redes sociais. Tudo foi feito às claras; nada foi escondido. Tanto que as planilhas foram disponibilizadas para quem pediu já a partir de segunda, 5. A seriedade e a transparência são comportamentos sempre levados muito a sério pela organização do concurso e, possivelmente, justificam ter chegado neste ano à sua 32ª edição. Portanto, esta longa trajetória confere credibilidade ao evento, algo que não foi comprado em uma esquina qualquer, mas conquistado ano após ano. Por isso, fica o recado final primeiro aos desinformados, para que se informem antes de emitir uma opinião equivocada ou totalmente injusta; e em segundo aos mal-intencionados, para que não julguem os outros por si mesmos.

Comissão Organizadora do Concurso Musa do Sol 2018