Por: Redação
Especial: No passado, o 25 de julho era comemorado com grandes festividades
Os dias dedicados ao colono eram comemorados com muita música e diversão
Para um município que possui suas raízes fortemente ligadas à imigração alemã, iniciada em meados do século 19, o Dia do Colono ou colonizador sempre foi uma data importante e festiva. Ao contrário dos dias atuais, era no interior que a economia se concentrava. Sem as estradas e os meios de transporte e comunicação que hoje encurtam distâncias, os moradores do final do século 19 e primeiras décadas do século seguinte encontravam nas localidades interioranas uma colônia bem estruturada. Havia casas de comércio sólidas e tradicionais, e as festas, bailes e casamentos eram realmente acontecimentos marcantes.
Assim também era com as festas dedicadas aos imigrantes colonizadores. O local da festa era prestigiado não apenas por moradores daquela localidade específica, mas por integrantes das tradicionais sociedades - de lanceiros, de canto, de tiro ao alvo ou de damas. Durante sucessivos anos, muitos dos membros dessas sociedades precisavam atravessar o rio Pardo em uma balsa, já que não existia ponte ligando os dois lados do município. A realização de duas festas por ano, uma em cada lado do rio, também em razão dessas dificuldades de locomoção, acabou se tornando uma tradição seguida até hoje. Outra atração em qualquer festa ou casamento, e ainda mais nas festas dedicadas aos colonos, eram as tradicionais bandinhas, que animavam a todos com a ritmada música alemã.